30.3.07
Porque hoje é Sexta...
O incentivo ideal para um fim de semana bem disposto passa, de certeza, por esta versão live (completamente irresistível) de Telephone Call From Istanbul.
Fiquem, então, com um homem que não é Deus, facto que deixa Deus muito frustrado!...

Telephone Call From Istanbul - Tom Waits
"Frank's Wild Years" (1987)

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Olavo Lüpia, 30.3.07 | Referências | 1 Feedback(s)
29.3.07
Assustadoramente belo
"The Raven" (2003) surge a partir de uma colaboração entre Lou Reed e o encenador Bob Wilson que deu lugar a um musical, a partir da literatura e imaginário de Edgar Allan Poe.
É daqui que sai esta versão do clássico Perfect Day, cantada por Antony Hagerty (o dos Johnsons, mas aqui sem eles).

Perfect Day

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Olavo Lüpia, 29.3.07 | Referências | 0 Feedback(s)
Eu é mais bolos...
(...dizia a personagem Felisberto Lelande, encarnada por Herman José.
Dito isto, fiquem com um dos momentos mais parvos da história dos vídeos musicais:)




Breaker, Low
"Drums & Guns" (2007)

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Olavo Lüpia, 29.3.07 | Referências | 0 Feedback(s)
28.3.07
Dor de Corno
Em português e em inglês.
A traída e a traidora.
Primeiro, a perspectiva da "legítima", na voz de Maria João, que tem disco novo a ser lançado já no próximo mês, simplesmente denominado "João". Nele está incluído esta A Outra, tema que saiu também no primeiro triplo CD que o jornal Público pôs à disposição dos leitores, chamado "Ontem Hoje e Amanhã".
Neste novo disco, Maria João junta-se aos já nacionalmente bem conhecidos e excelentes músicos de jazz Yuri Daniel (baixo), Mário Delgado (guitarrista) e Alexandre Frazão (bateria e percussões), aos quais se junta Eleonor Picas (harpa), com o objectivo de recriar de várias músicas do cancioneiro popular brasileiro. Os arranjos musicais estão a cargo de Miguel Ferreira, teclista dos Clã e actualmente a tocar também com o Blind Zero, que também chama a si a produção, conjunta com Nelson Carvalho.
Fica a amostra.

A Outra

Depois, o retrato da amante, feito por Jessie Mae Robinson e cantado pela mítica Nina Simone, com The Other Woman, gravação de "Let It All Out", de 1966, um dos discos compilados no excelente quádruplo "Four Women: The Nina Simone Philips Recordings", editado pela etiqueta Verve, em 2003.

The Other Woman

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27.3.07
Intermission
Hummmmmmm... Não temos, desculpe.

Já agora, informamos os estimados e venerandos clientes que aqui o tasco ultrapassou as 5.000 visitas e estás "nas bordas" dos 10.000 carregamentos de página.
Muito obrigado a todos, ou, nas palavras do bardo João Maria Tudela - atenção! Momento kitsch ainda que com o seu cheirinho a colonialismo:

Kanimambo (que, ao que dizem, é "obrigado" em changane, um dialecto de Moçambique)

«Obrigado!
Muchas Gracias!
Merci Bien!
Tudo é 'Kanimambo'.

Danke shön!
Grazie tanta!
Many Thanks!
Tudo é 'Kanimambo'!»

P'la gerência,
Olavo, o Lüpia.
 
Olavo Lüpia, 27.3.07 | Referências | 0 Feedback(s)
Directamente do baú
"Everyday I Wear a Greasy Black Feather on My Hat" foi o primeiro longa duração dos Zita Swoon, quando ainda usavam o nome Moondog Jr. Agora, junte-se o nome à capa:


A mudança de nome deveu-se ao facto do artista Louis T. Harding, um poeta, músico e compositor americano, usar como nome artístico Moondog e não ter gostado muito da ideia de ver uns quaisquer caramelos belgas a usar nome similar ao seu (e diga-se que este nem era o primeiro nome da banda, quando se formou, em 1993 - altura em que se chamavam A Beatband).

Dizia no início que este foi o primeiro álbum dos Zita Swoon.
A variedade de estilos que o disco abarca é impressionante: jazz instrumental, funk, pop, rock, folk, blues, faixas de puro experimentalismo... quase tudo! E tem aquela voz estranhíssima de Stef Kamil Carlens, à qual se pode aplicar perfeitamente o que Pessoa escreveu para publicitar a Coca-Cola.
Ainda que o som não esteja nada maduro - nada que, nesse aspecto, se pareça por exemplo com "I Paint Pictures of A Wedding Dress" (1998) -, tenho uma adoração especial por este disco. A "boa onda" geral é contagiante, mesmo nos momentos mais escuros (Jintro & The Great Luna, Waiting 'til You're Gone ou TV Song).
Lembro-me de os ver em Coimbra (1999) sem ter ouvido nada deles antes e, logo que o riff de Moondog começou a soar da guitarra de Tom Pintens, ter ficado imediatamente preso. Um enorme concerto.
Escolher apenas algumas foi tarefa penosa.
Fiquem com o desespero de Jintro & The Great Luna, uma música lindíssima; Depois, ouçam a pura boa onda que é Moondog; a seguir, atentem nos arranjos impressionantes da música Bombo (e, se prestarem atenção, vão ouvir no refrão uma voz que parece mesmo a de Mick Jagger) - simplesmente fabulosa; e não resistam a ficar completamente viciados na Ice Guitars.

Jintro & The Great Luna
Moondog
Bombo
Ice Guitars

Para completar a coisa, aqui fica a ligação para o vídeo porreiríssimo da TV Song.

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Olavo Lüpia, 27.3.07 | Referências | 3 Feedback(s)
26.3.07
Blue Mondays...
Ev'ry Time We Say Goodbye - Ella Fitzgerald
"Sings The Cole Porter Songbook" (1956)

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25.3.07
Os guitarristas e os hinos
Um num registo mais swing, o outro em explosões de psicadelismo, dois momentos excepcionais de dois artistas de excepção: Django e Jimi.

Echoes of France (La Marseillaise) - Django Reinhardt

Star Spangled Banner - Jimi Hendrix
(retirada da histórica performance no Festival de Woodstock, aos primeiros raios de sol do dia 18 de Agosto de 1969)

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Olavo Lüpia, 25.3.07 | Referências | 0 Feedback(s)
23.3.07
Porque hoje é Sexta...
Jumpin' Jack Flash - The Rolling Stones
(1968)
Start Me Up - The Rolling Stones
"Tattoo You" (1981)

Ou, como diria o meu amigo Heldito, "Zdrá-mi-ou"!!!!
Parece estar confirmada a próxima vinda dos Stones a Portugal: 25 de Junho, no Estádio de Alvalade.

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Olavo Lüpia, 23.3.07 | Referências | 0 Feedback(s)
22.3.07
Novidades - Andrew Bird

Andrew Bird está de volta com o sucessor do excelente "Mysterious Production of Eggs", de 2005.
À primeira vista, "Armchair Apocrypha" não é um disco que traga muitas novidades em relação ao anterior. De facto, continuamos com o pop de inspiração clássica, aproveitando todos os recursos técnicos do multi-instrumentista Andrew Bird: ele é violino, ele é guitarra, ele é metalofone (ou glockenspiel, se preferirem), ele é aquele assobio já característico (ouça-se, entre outras, Cataracts e Scythian Empire) e uma voz excelente.
A pop de Bird tem depois inflexões que lhe já são características, como a música cubana (na excelente Imitosis), um tom grave e dramático (na impressionante Armchair), batida e percussões a evocar o trip-hop (em Simple X) e o folk (por exemplo, Scythian Empire).
Não há, dizia, cortes com o anterior. Parece mesmo que "Weather Systems" (2003) e "...Production of Eggs" foram os passos lógicos para se chegar a este "...Apocrypha", onde o som está mais amadurecido, ainda que menos subtil que o predecessor.
De resto, os arranjos são excelentes, com o uso - sem abuso - das cordas como recurso principal (excelente o pizzicato do violino que tece a malha em volta de Plasticities), belos trabalhos de vozes e muito bom gosto no acamar dos instrumentos e sons, denotando-se a inteligência de Bird. Tudo o que acabei de dizer está congregado, por exemplo, em Heretics.
Um belo disco, portanto. A ouvir bastantes vezes.

Imitosis
Heretics
Armchairs
Cataracts


(Para a informação completa sobre o disco neste blog, clicar no marcador "Armchair Apocrypha", em baixo)

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Olavo Lüpia, 22.3.07 | Referências | 2 Feedback(s)
21.3.07
Palavras para quê? VIII
12 cordas, 6 duplas. As três cordas duplas mais graves estão separadas, entre si, por uma oitava. A afinação é a esquisita: Ré, Lá, Si, Mi, Lá, Si.
Toca-se com os cinco dedos da mão esquerda (com especial atenção para o polegar, que se ocupa, por regra, dos bordões), mas apenas com o indicador e o polegar da mão direita.
De Lisboa para Coimbra, o corpo é diferente: em Lisboa mais arredondado, em Coimbra mais esguio, com a forma de uma lágrima. E não apenas isso. De Lisboa para Coimbra, a afinação desce um tom (pelo que, no fundo, a afinação de Coimbra, pelo diapasão, é Dó, Sol, Lá, Ré, Sol. Lá).

Tendo vivido os seus mais verdes anos em Coimbra (muda-se para Lisboa aos 9 anos), Carlos Paredes aprendeu a tocar guitarra com o seu pai, o Mestre Artur Paredes.
Foi funcionário público toda a sua vida e músico em part-time.
É bem conhecida a sua filiação política no PCP e os problemas que, por isso, teve de enfrentar nas décadas do Estado Novo.
Lança o seu primeiro disco, homónimo, em 1957 e uma das suas obras mais conhecidas é fruto da sua contribuição para o filme "Verdes Anos" (1962) do realizador Paulo Rocha. O primeiro Longa Duração, "Guitarra Portuguesa", é editado em 1967.
Em 1993, foi-lhe diagnosticada uma mielopatia que o atirou para a cama de um hospital e o separou, para sempre, da sua querida guitarra (conta-se que, numa das suas viagens, a guitarra chegou a ser dada como perdida, tendo o próprio confessado ter pensado em suicídio), até à sua morte, em 23 de Julho de 2004.
Era um homem simples, humilde e sem manias, como qualquer verdadeiro génio.
Créditos finais para o construtor da sua guitarra, João Pedro Grázio Júnior, e para os acompanhantes de sempre de Paredes: Ana Luísa Amaro (também companheira de vida de Carlos) e Fernando Alvim - que aparece a tocar a viola com cordas eléctricas nas Variações sobre o Mondego, em baixo (e não é o gajo da Antena 3!).
A não perder também, o filme "Movimentos Perpétuos: Tributo a Carlos Paredes" (2006), de Edgar Pêra.

Para começar, antes de mais (e porque é dia):
Canto de Primavera

Sede
Canto de Amor
Verdes Anos

Variações Sobre o Mondego (da autoria de Gonçalo Paredes, avô de Carlos Paredes)
Variações do Mondego #1 (da autoria de Artur Paredes, pai de Carlos. Uma peça que sempre me fascinou, em particular)

Todas estes temas foram editados na compilação "Asas Sobre o Mundo", de 1989.

Para mais informações, recomenda-se a consulta da informação que sobre ele existe na net, em biografias e na sapiência do meu querido amigo Carlos Rebocho!...

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Olavo Lüpia, 21.3.07 | Referências | 2 Feedback(s)
20.3.07
Bué, Bué e Cenas!!!

Povo jovem...



Young Folks, Peter, Bjorn & John
"Writer's Block" (2006)

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Olavo Lüpia, 20.3.07 | Referências | 2 Feedback(s)
Novidades - LCD Soundsystem

Nota prévia: Há um ou outro tipo de música que me causa dificuldades. Um desses estilos é a música electrónica. Para mim, a música electrónica é como apreciar homens: sei distinguir os trambolhos e os que têm, indubitavelmente, bom aspecto. Tudo o que cai no meio é um mistério.
Não pensem (em especial) as clientes do tasco que me estou a aproveitar de um estereótipo, de modo a dar uma de muito macho. Estou a ser sincero.
Trata-se de um estilo musical que me deixa um pouco à deriva. É que há coisas que eu gosto de ouvir em discotecas, mas que não fazem parte da minha dieta diária - e mesmo no que toca a discotecas, a que mais me servia, em termos musicais, era a States, em Coimbra (cujo espaço passou há muito a ser ocupado por um franchise da "Passerelle"...).
Mas, em frente!

"Sounds of Silver", o novo de James Murphy, ou LCD Soundsystem, está a ser abençoado por toda a crítica especializada, como, aliás, já tinha acontecido com o disco de estreia "LCD Soundsystem", de 2005. Trata-se de um disco de música electrónica, mas que se reveste de pop, tem elementos disco dos 70's e, por vezes, o pós-punk do início dos anos 80.
Há ideias bem porreiras, estrutura de canções (em geral, bem sucedidas, como por exemplo Get Innocuous ou Someone Great) e dá vontade genuína de mexer os ossos. A isto junte-se os excelentes arranjos, as percussões e algumas vocalizações de James Murphy (excelente e contagiosa em Time to Get Away). Ou seja, um belo disco.
De tudo o que escrevi na nota prévia, note-se, no entanto, que não será aquele disco que irei ouvir e re-ouvir em casa - nesse sentido, músicas como All My Friends ou Us v Them arrastam-se por demasiado tempo, sem qualquer avanço significativo -, mas, por tudo o que disse acima, entendo que mesmo aqueles que não ligam muito à música electrónica vão encontrar aqui motivos de interesse, daí que a audição é obrigatória!
Também não será surpresa dizer que a música que me prendeu mais a atenção foi mesmo a última, New York, I Love You But You're Bringing Me Down. Mas, lá está, o problema é mesmo meu...

Time to Get Away
Watch The Tapes
New York, I Love You But You're Bringing Me Down

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Olavo Lüpia, 20.3.07 | Referências | 4 Feedback(s)
19.3.07
Blue Mondays...
One More Time - The Cure
"Kiss me, Kiss me, Kiss me" (1987)

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Olavo Lüpia, 19.3.07 | Referências | 0 Feedback(s)
18.3.07
Domingo no Mundo/Assustadoramente Belo
Gloomy Sunday - Billie Holiday
(1941)

Composta em 1933, sob o nome Szomorú Vasárnap, pelo pianista húngaro Rezső Seress como uma música de desespero e solidão, a letra foi, quase de imediato, substituída pelas palavras do poeta László Jávor, num registo já mais melancólico do que simplesmente depressivo.
Em 1936, a música chega aos Estados Unidos com o epíteto de «Canção Húngara do Suicídio», envolta da aura de mito urbano. Foi nesse ano traduzida para o inglês (esta tradução - a mais conhecida - é de Sam M. Lewis, que também lhe acrescentou uma terceira estrofe, dando a entender que tudo não passava de um sonho) e ficou conhecida depois desta interpretação de Lady Day, de 1941.
Em baixo ficam as várias versões mais conhecidas da letra:

Letra original de Seress (com tradução para inglês)
Letra de László Jávor (com tradução para inglês)
Letra de Sam Lewis
Uma outra letra traduzida, ainda de 1936, por Desmond Carter

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Olavo Lüpia, 18.3.07 | Referências | 0 Feedback(s)
16.3.07
Porque hoje é Sexta...

Charmless Man, Blur
"The Great Escape" (1995)

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Olavo Lüpia, 16.3.07 | Referências | 0 Feedback(s)
15.3.07
Growin' Up
1972, 10 de Agosto.
Bruce Springsteen tinha 22 anos e ia tocando (temporariamente) sozinho por vários clubs de New York.
O primeiro disco, o magistral "Greetings from Asbury Park, N.J." (matéria para um próximo 10/10, por certo), só chegaria no ano seguinte. A famosa audição na Columbia Records em frente a John Hammond (que havia também descoberto Dylan, uma década antes) havia sido há três meses - 3 de Maio, para ser mais preciso.
Uma das músicas que Bruce ia tocando nos seus rápidos sets era Growin' Up, que viria a ser gravada no disco de estreia e se tornaria num dos mais emblemáticos temas ao vivo de Springsteen.
É uma música excelente, com uma letra engraçadíssima - uma espécie de auto-biografia muito romanceada da sua adolescência - e, na mercearia da esquina, também conhecida por You Tube, existe um vídeo de Agosto no Max's Kansas City de NY, que passo a postar - apesar da imagem náo ser de grande qualidade.


Growin' Up, Bruce Springsteen
Performance de 10.08.1972, Max's Kansas City, NY
(letra)

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Olavo Lüpia, 15.3.07 | Referências | 1 Feedback(s)
(Semi-)Efemérides
180 Days - Old Jerusalem
"Twice The Humbling Sun" (2004)

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Olavo Lüpia, 15.3.07 | Referências | 0 Feedback(s)
14.3.07
Does Humour Belong In Music? (XVI)
Aqui há uns 10 anos, tinha aparecido o Mike Flowers Pop, com versões easy listening de grandes êxitos pop, como o Wonderwall dos Oasis.
Uns anos mais tarde, muda o palhacito de serviço. Este chama-se Richard Cheese e as propostas dele vão para a transformação completa do pop de um Creep (Radiohead) ou Sunday Bloody Sunday (U2), do rock de um Another Brick On The Wall, Part II (Pink Floyd) ou Rock The Casbah (The Clash), mais pesado em Rape Me (Nirvana), Freak On A Leash (Korn), Nookie (dos inqualificáveis Limp Bizkit), Come Out and Play (Offspring) ou People Equals Shit (Slipknot), até ao hip-hop de um Fight For Your Right (Beastie Boys) ou Gin and Juice (Snoop Dogg), em rumbas, cha-cha-cha's, merengues, mambos, salsas, entre muitos outros ritmos latinos e muito swing. Até o hard-rock dos anos 80 dos Van Halen é aqui vilipendiado, em Hots For Teacher.
Todas as já referidas estão disponíveis na compilação "The Sunny Side of The Moon: The Best Of Richard Cheese", de 2006.
Um destaque especial para as versões de Sunday Bloody Sunday (um mambo!), Creep ou Come Out and Play, se bem que creio que se divertirão a ouvir todas as que estão aqui em baixo.

Rape Me
Sunday Bloody Sunday
Another Brick On The Wall (Part II)
Rock The Casbah
Come Out And Play
Creep

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Olavo Lüpia, 14.3.07 | Referências | 4 Feedback(s)
13.3.07
Assustadoramente belo
Chaga - Ornatos Violeta
"O Monstro Precisa de Amigos" (1999)

«Foi como entrar,
Foi como arder.
Para ti nem foi viver.
Foi mudar o mundo
Sem pensar em mim!
Mas o tempo até passou,
E és o que ele me ensinou:
Uma chaga pra lembrar que há um fim.

Diz sem querer poupar meu corpo:
"Eu já não sei quem te abraçou".
Diz que eu não senti teu corpo sobre o meu.
Quando eu cair
Eu espero ao menos que olhes para trás.
Diz que não te afastas de algo que é também teu..
Não vai haver um novo amor,
Tão capaz e tão maior,
Pra mim será melhor assim.
Vê como eu quero
E vou tentar,
Sem matar o nosso amor,
Não achar que o mundo é feito para nós.
»

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12.3.07
Blue Mondays...
Another Night In - Tindersticks
"Curtains" (1997)

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10.3.07
Saturday Sun
A banda sonora de um belo dia de Sol, ainda com Cole Porter, agora na voz d'Ella.

Ridin' High - Ella Fitzgerald
"Sings The Cole Porter Songbook" (1956)

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9.3.07
Porque hoje é Sexta...

Don't Fence Me In, David Byrne
"Red, Hot + Blue: A Tribute to Cole Porter" (1991)

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8.3.07
4 em 1 ou Elas por Ela

Four Women, Nina Simone
Performance ao vivo de 1965 no Festival de Jazz de Antibes

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Olavo Lüpia, 8.3.07 | Referências | 0 Feedback(s)
Ela por ele
Mulher da Erva, José Afonso - "Cantigas do Maio" (1971)
Girl From The North Country, Bob Dylan - "The Freewheelin' Bob Dylan" (1963)
A Woman is a Sometime Thing, Louis Armstrong - "Porgy & Bess" (1957)
Mulher Navio Negreiro, Tom Zé - "Estudando o Pagode - Na Opereta Segregamulher e Amor" (2005)
Aqui Dentro de Casa, José Mário Branco - "Margem de Certa Maneira" (1973)
Etelvina, Sérgio Godinho - "À Queima Roupa" (1974)
Eleanor Rigby, The Beatles - "White Album" (1968)
Josiesomething, Zita Swoon - "A Song About A Girls" (2004)
The Thoughts of Mary Jane, Nick Drake - "Five Leaves Left" (1969)
The Woman in You, Ben Harper - "Burn To Shine" (2000)
Mulheres de Atenas, Chico Buarque - "Meus Caros Amigos (1976)
Johnsburg, Illinois, Tom Waits, "Swordfishtrombones" (1983)
Hallelujah, Jeff Buckley - "Grace" (1994)

(botão direito do rato + guardar como)

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Olavo Lüpia, 8.3.07 | Referências | 0 Feedback(s)
7.3.07
Às vezes parece mesmo...

God's Away On Business, Tom Waits
"Blood Money" (2002)

Realizador: Jesse Dylan

(Gravado no Ambassador Hotel de Los Angeles, local onde Robert Kennedy, irmão do Presidente de mesmo apelido, foi assassinado, e que foi demolido em 2006)

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Olavo Lüpia, 7.3.07 | Referências | 0 Feedback(s)
6.3.07
Parenthal Advisory
Vibração da Carne - Tom Zé
"Estudando o Pagode - Na Opereta Segregamulher e Amor" (2005)

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Olavo Lüpia, 6.3.07 | Referências | 0 Feedback(s)
Vídeos do outro mundo

Human Behaviour, Björk
"Debut" (1993)

Realizador: Michel Gondry

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Olavo Lüpia, 6.3.07 | Referências | 0 Feedback(s)
5.3.07
Novidades - The Arcade Fire
"Neon Bible"

Os Arcade Fire são um bando de miúdos que parecem ter tomado uma qualquer estranha pastilha onde estava condensado tudo o que de bom se fez na música dos últimos 30 e tal anos. Já assim foi com o justamente celebrado "Funeral" (2004): havia Bowie, Pixies, Clash, Talking Heads, U2, Echo & The Bunnymen... havia 70's, 80's, 90's e um cheiro a novo e a autêntico que tornou fácil a toda a gente pura e simplesmente render-se ao disco.
Diga-se que a predisposição para gostar de tudo o que vem destes canadianos é um factor a ter em conta. "Funeral" foi um disco formidável, com uma vaga de fundo que começou pelos internautas alastrando-se depois à crítica especializada, fazendo dos Fire a definitiva banda in e compelindo os sagrados David Bowie, David Byrne e U2 a juntarem-se à onda, com loas de rendição e performances conjuntas ao vivo.
Ainda assim, a banda foi conseguindo manter-se mais ou menos distante do folclore puro, enquanto juntava indefectíveis de artistas de quase todos os quadrantes musicais. E assim chegamos a 2007 e a uma onda de antecipação impressionante.

Havia 3 bandas com primeiros discos excelentes que se iam aventurar no "difícil segundo disco" neste ano: os Bloc Party (depois de "Silent Alarm", de 2005), os Clap Your Hands Say Yeah (depois do disco homónimo, de 2005 ou 2006 - dependendo da geografia terrestre) e os Arcade Fire.
Os primeiros não confirmaram a excelência das suas estreias. Não são maus discos, entenda-se. Mas deixam um certo travo a desilusão e não acrescentam muita coisa aos antecessores.
Faltavam agora os Fire, não por acaso, a maior esperança das três..
E, sim, o disco é mesmo muito bom e apenas não é uma bomba por causa do fenómeno "Funeral"...
Em relação ao anteior, as novidades de "Neon Bible" traduzem-se na inclusão de um feel bastante gospel, como em Intervention, Neon Bible e My Body is a Cage, e a junção de mais algumas referências às que já tinham sido expostas no disco de estreia, com especial referência para Bruce Springsteen, muito notória em Building Downtown (Antichrist Television Blues), mas também em Windowsill ou Ocean Of Noise. Novidade também, a escrita mais comprometida de Win Butler, como em Windowsill (sobre a América e a guerra) ou em Black Mirror. Building Downtown... debruça-se mais sobre a religião e o medo do estado do mundo de quem vive na América.
Os arranjos continuam com um gosto impecável, fazendo de Owen Pallet (Final Fantasy) um dos novos génios do rock actual. Continuamos a ter aqui aqueles twists inesperados em Black Waves/Bad Vibrations ou The Well and the Lighthouse [como conhecíamos já, por exemplo, em Crown of Love ou Wake Up, de "Funeral"] e a Pallet se deve a reformulação de No Cars Go - já presente no EP homónimo de 2003.
O que mais impressiona (e já impressionava em "Funeral") é a intensidade de cada música - escrita e trabalhada de forma meticulosa. Sentimos o seu pulsar como, quando cansados, sentimos o do nosso coração um pouco por todo o corpo.
Um excelente disco dos Arcade Fire que os coloca num patamar único, como a maior confirmação do rock desta década. Se calhar, a evocação e feel gospel que acima referi até serão propositados, de modo a os revestir de uma aura de "salvadores do rock", como muitos media - portugueses também - o pretendem fazer crer.
Apesar da qualidade dos discos dos AF, a conclusão é absolutamente exagerada...


Black Waves/Bad Vibrations
Ocean of Noise
Building Downtown (Antichrist Television Blues)


(para mais músicas deste disco aqui no tasco, clicar no marcador Neon Bible, em baixo)

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Olavo Lüpia, 5.3.07 | Referências | 2 Feedback(s)
Blue Mondays...
"Neon Bible" acaba com uma impressionante opus soul/gospel de nome My body is a Cage. Excelentes arranjos.

My Body is a Cage

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Olavo Lüpia, 5.3.07 | Referências | 0 Feedback(s)
2.3.07
Porque hoje é Sexta...
Helter Skelter - The Beatles
"White Album" (1968)

Uma música que põe qualquer um em completo estado de ebulição.

[Esta é a original. Antes, portanto, de ser roubada pelo Charles Manson e recuperada pelos U2, em "Rattle and Hum" (1988).]

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Olavo Lüpia, 2.3.07 | Referências | 1 Feedback(s)
1.3.07
Mas o que eu quero mesmo ouvir é...
Seasons - Chris Cornell
"Singles OST" (1992)

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Olavo Lüpia, 1.3.07 | Referências | 1 Feedback(s)