31.1.07
Primeira impressão:
Do caraças, mais uma vez!

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Olavo Lüpia, 31.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
Palavras para quê? VI
Jean Baptiste Reinhardt. Nickname: "Django".
Foi um fabuloso guitarrista da primeira metade do século. Quem viu o filme "Através da Noite" (originalmente, Sweet and Lowdown, 1999) de Woody Allen, deve ter-se apercebido da figura mítica do guitarrista cigano que punha o personagem principal do filme, Emmet Ray (Sean Penn), literalmente doente... era o próprio Django.
Músicas de jazzman cigano são também um habitué nas bandas sonoras de Woody Allen, exceptuando o "Matchpoint"(2005). E falo de Allen porque sou um viciado na obra e porque foi através dos filmes dele que dei de ouvidos com este Reinhardt.
Django também que aparece maravilhosamente caricaturado no filme de animação "Les Triplettes de Belleville" (2003), de Sylvain Chomet.
Um incêndio em casa dos seus pais, quando Django tinha 18 anos, trouxe-lhe queimaduras de 2.º e 3.º grau pelo corpo. Os médicos queriam amputar-lhe a perna esquerda, mas Django saiu do hospital e voltou a andar com a ajuda de uma bengala. A mão esquerda também ficou lesionada, deixando-lhe o mindinho e o anelar paralisados. Isto obrigou o homem a reaprender e reformular a sua maneira de tocar guitarra. Se o que ele faz com a guitarra é apenas produto de dois dedos da mão esquerda... mais não é preciso dizer, certo? Impressionante!
Ao lado de Django, até o início da II Grande Guerra, esteve o sidekick violinista Stephane Grappelli, que toma, muitas vezes, os holofotes, como poderão ouvir também nas músicas que se seguem. Os dois acabaram por voltar a tocar juntos depois do fim da Guerra.

"Dá-le", Django!

Minor Swing
You're Driving Me Crazy
Daphné
Swingin' With Django
Nuances


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Olavo Lüpia, 31.1.07 | Referências | 2 Feedback(s)
30.1.07
Zach Condon
Imaginem que têm 19 anos, com uma voz e um talento assim:

Elephant Gun - Beirut
"Lon Gisland EP" (2006)

Este é um EP excelente dos Beirut, que terá saído mais para o final de 2006 nos Estados Unidos, mas não lhe conheço edição em Portugal.

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Olavo Lüpia, 30.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
Novidades - Sondre Lerche
O puto norueguês está de volta com o sucessor de "Duper Sessions" (2006). Chama-se "Phantom Punch" e é, em tudo, diferente do anterior.
Enquanto que o Duper Sessions era Sondre a compor e gravar "standards instantâneos" (eu sei que é paradoxal), este é o lado mais rocker que há no norueguês.
O disco sai em Fevereiro, mas o teaser já por aí rola. Um vídeo bem disposto.


Phantom Punch, Sondre Lerche
"Phantom Punch" (2007)

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Olavo Lüpia, 30.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
29.1.07
Assustadoramente belo
Ballad Of A Thin Man - The Jamie Saft Trio com Mike Patton
"Trouble - The Jamie Saft Trio plays Dylan" (2006)

(letra. Sob o efeito de estupefacientes?!)

[original de Bob Dylan, "Highway 61 Revisited" (1965)]

Obrigado, Daniel!

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Olavo Lüpia, 29.1.07 | Referências | 3 Feedback(s)
Blue Mondays...
Green Grass - Cibelle
"The Shine of Dried Electric Leaves" (2006)



[original de Tom Waits, "Real Gone" (2004)]

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Olavo Lüpia, 29.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
26.1.07
Porque hoje é Sexta...

Gone Daddy Gone, Violent Femmes
"Violent Femmes" (1983)

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Olavo Lüpia, 26.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
25.1.07
Música que "Tem de ser ouvida para se acreditar"
Foi assim que a Hit Parader descreveu a introdução de guitarra de Jimi Hendrix para Little Wing (1967).
De facto, é um pedaço de antologia o que Hendrix faz em apenas meio minuto. Os restantes dois minutos são simplesmente belíssimos.
Pensando bem, não haveria Yellow Ledbetter (Pearl Jam) ou Under The Bridge (Red Hot Chili Peppers) para ninguém (entre outras) se não se tivessem feito coisas como esta...

Little Wing - Jimi Hendrix
"Axis: Bold As Love" (1967)

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Olavo Lüpia, 25.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
Novidades - Andrew Bird
O excelente You Ain't No Picasso já fez o primeiro avanço para o novo de Andrew Bird, com data de lançamento prevista para Março.
Mais uma grande música deste rapazito, fazendo criar água na boca para conhecer o resto do que aí vem.
Aqui fica o link para música avançada pelo site referido:

Placticities - Andrew Bird
"Armchair Apocrypha" (2007)

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Olavo Lüpia, 25.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
24.1.07
Vídeos do outro mundo
Há quem diga que a história dos music videos começa, a sério, aqui. Ainda que não o seja, é, pelo menos, um belíssimo documento histórico.


Sledgehammer, Peter Gabriel
"So" (1986)

Realizador: Stephen R. Johnson

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Olavo Lüpia, 24.1.07 | Referências | 2 Feedback(s)
23.1.07
Jingle Time
Depois do David Fonseca ter feito o jingle para a rubrica "Livro dos Porquês" do Nuno Markl, fiquei a descobrir, através do blog jpsimões (escrito por um fã), que o Gêpê escreveu o tema para o programa "Boa Noite, Alvim", do Fernando Alvim.
Aqui fica:

Jingle "Boa Noite, Alvim" - JP Simões

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Olavo Lüpia, 23.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
Novidades - The Good, The Bad & The Queen

A formação é de luxo.
O frontman é um dos mais prolíficos artistas que por aí andam e a sua participação em qualquer projecto é, quase sempre, um selo de grande qualidade, como no caso dos Blur ou Gorillaz: Damon Albarn. O guitarrista, Simon Tong, é dos Verve - que é banda que, sou sincero, não sou um fã. O baixista, Paul Simonon, era dos The Clash. O baterista, Tony Allen, toca na banda do nigeriano Fela Kuti.
Isto chama logo a atenção de toda a gente, como se está a ver e costuma haver receio da implosão do colectivo face às partes.
Primeiro, tenho a dizer que o disco não era nada do que estava à espera! Não me perguntam porquê, mas estava à espera de explosão pop, com grande predomínio da electrónica, cortesia do produtor Dangermouse.
È verdade que o som do disco é, inegavelmente, pop/rock, mas o sentimento é de blues urbano, de tão introspectivo, arrastado, cansado, melancólico, hipnótico e até psicadélico (em Northern Whale). A influência de Albarn é omnipresente e não é só pela voz. Entre outras coisas, note-se as escolhas dos sons que vão compondo as canções, os coros das primeiras músicas e até a composição de algumas músicas faz-me lembrar um pouco o que Damon já tinha feito em "Think Tank" (2003), com os Blur... A electrónica também está lá sempre, mas "apenas" na composição do ambiente das canções.
A contenção que caracteriza o disco, em termos de emoções, acaba por caminhar, no final, apara uma surpreendente faixa-título (do disco e da banda) apoteótica, mais orgânica, mais rock, com os músicos a darem largas aos seus instrumentos, numa pequena jam!
Um disco muito bom, um disco para se deixar "respirar" - sim, acho que vou ouvi-lo bastantes vezes nos próximos dias...

Em baixo, podem encontrar um player que a banda disponibilizou no seu site, onde se podem ver alguns vídeo-documentários de cada um dos membros da banda e ouvir 5 músicas deste disco, a começar pela excelente faixa de abertura, History Song, já prontinha a "marchar":






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Olavo Lüpia, 23.1.07 | Referências | 1 Feedback(s)
22.1.07
Blue Mondays...

Heysátan, Sigur Rós
"Takk..." (2005)

(Performance live no "Late Night with Conan O'Brien")

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Olavo Lüpia, 22.1.07 | Referências | 2 Feedback(s)
21.1.07
Domingo no Mundo
Sunday Morning - The Velvet Underground
"The Velvet Underground & Nico" (1967)

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Olavo Lüpia, 21.1.07 | Referências | 1 Feedback(s)
19.1.07
Porque hoje é Sexta...
O novo, curioso e excelente vídeo. Anacronismos atrás de anacronismos:

Knights of Cydonia, Muse
"Black Holes and Revelations"(2006)

E um mais antigo:

Butterflies and Hurricanes, Muse
"Absolution" (2003)

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Olavo Lüpia, 19.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
18.1.07
Novidades - Arcade Fire
Os Arcade Fire já dispuseram no site da banda (a secção dedicada ao novo disco está excelente - entra-se por aqui) o primeiro single de "Neon Bible".
Cá está ele.

Black Mirror

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Olavo Lüpia, 18.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
(dEUS nos ajude)
Um pouco de dEUS para desanuviar do maravilhoso pagão e da profanidade que acabei de pôr abaixo.


W.C.S. (first draft), "Worst Case Scenario" (1994)


Gimme The Heat, "In a Bar, Under The Sea" (1996)


Let's See Who Goes Down First, "Ideal Crash" (1999)


Cold Sun Of Circumstance, "Pocket Revolution" (2005)

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Olavo Lüpia, 18.1.07 | Referências | 5 Feedback(s)
Estou com os "Azeites"...
Meus amigos, este é, provavelmente, o vídeo musical mais indescritível de todos os tempos. 3 minutos e 43 segundos de pura parvoíce.
Só sei que são finlandeses e, como se tornará óbvio, a "coisa" é dos anos 80.


I Wanna Love You Tender, Armi & Danny

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Olavo Lüpia, 18.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
Does Humour Belong In Music? (XIV)
As palavras-chave são mesmo "High Voltage"! Só vendo...


Danger! High Voltage, Electric 6
"Fire" (2003)

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Olavo Lüpia, 18.1.07 | Referências | 4 Feedback(s)
17.1.07
Decomposing Composers*
São já muitos os músicos de que gosto que, por vicissitudes do tempo, homicídios, suicídios e outras mortes patetas já não estão, neste momento, no mundo dos vivos.
Jimi Hendrix, Nick Drake, Jeff Buckley, John Lennon e George Harrison, Carlos Paredes, Nina Simone, Billie Holiday and so on and so forth... a lista é interminável.
A estes junta-se o nome de Elliott Smith. Tinha 34 anos em 21.10.2003 quando encurtou a sua vida, deixando para trás 5 belos discos de originais (e um em laboração, que acaba por sair em 2004).
Influências claras dos Beatles, Nick Drake e Bob Dylan marcaram o som de Elliott Smith.
Fiquem com umas canções do moço.

Needle In The Hay, "Elliot Smith" (1995)

Speed Trials (ao vivo),
Alameda (ao vivo), ambas de "Either/Or" (1997)

Miss Misery (vídeo), "Good Will Hunting (O Bom Rebelde) OST"

Waltz #2 (ao vivo), Xo (1998)

Can't Make a Sound (ao vivo), "Figure 8" (2000)


Son of Sam, "Figure 8"

* título roubado a uma canção dos Monty Python.

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Olavo Lüpia, 17.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
16.1.07
Joan As Police Woman
Dentro da onda de uma Leslie Feist, aqui ficam duas canções de "Real Life" (2006), de Joan As Police Woman.

Real Life
I Defy (com Antony)

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Olavo Lüpia, 16.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
Novidades - JP Simões
A abrir, a flauta, os acordes de nylon da guitarra e os coros fazem a evocação do Prof. Doutor Chico Buarque, em Fâbula Bêbada. A batucada final não deixa qualquer dúvida: a evocação é consciente e o espírito de Chico vai aparecendo, aqui e ali, como luz principal que guia JP na sua primeira aventura a solo. O samba declarado - e aqueles coros Buarqueanos - vem outra vez no apropriadamente chamado Só mais um Samba.

«...Mas, minha geração,
valeu a trapaça,
até teve graça,
tanta conversa,
tanta utopia tonta,
tanto copo
e a comida estava óptima!
O que vamos fazer?
»

Assim conclui JP a "radiografia" da sua geração, em 1970 (Retrato). Um retrato amargo e desencantado, como se o último raio de luz resplandecesse do céu e as pessoas se queixassem de ninguém os ter avisado que o dia havia nascido. E o último raio de luz abre apenas um fogacho de esperança («...poderá uma pobre canção contribuir para a tua regeneração ou só te resta morrer desintegrada?»), para logo o escuro céu cair sobre as cabeças e cobrir a terra, adormecendo tudo o que existe de permeio.

JP encarna, em duas músicas, uma personagem feminina. A primeira delas, O Vestido Vermelho, representa a mulher traída, ciumenta do novo amor do seu homem, «um tal jogador de futebol», reagindo, no refrão:
"...pinto o cabelo,
rio-me ao espelho,
ponho o vestido vermelho
à espera de um golo a meu favor
".

A segunda personagem feminina encarnada pela voz de JP é Lili. Um jazz fascinante, fumarento, no qual Lili, estrela do palco de uns longínquos anos 30/40 do século passado, vai contando o seu episódio com os homens, em geral, e com um americano louco, em particular. Lili & o Americano (do filme Pele, de Fernando Vendrell) é uma letra que adoro. A profundidade da caracterização do personagem feminino "Lili" só confirma o óbvio: estamos perante um dos melhores letristas da música portuguesa.

Inquietação não é novidade. É a versão do disco - original de José Mário Branco - e já podia ser encontrada na compilação "Uma Outra História". Lindíssima versão, diga-se.

«Tinha-te a ti.
Tinha-te a ti e tinha paz,
num país que era ainda sonho,
onde a tristeza não tinha lugar,
pois era uma canção
que não te ouvi cantar.
No tempo das crianças,
não se pode chorar...
»
Estas são as palavras com que JP começa Micamo, depois de um diálogo inicial interessante entre guitarra (motor da música) e trompete. Mais uma vez, música e letra superiormente escrita por JP, com arranjos excelentes.

Capitão Simão é um doce que o autor diz lhe terem posto na sua canção. Uma canção para o seu filho. Mais uma vez, as palavras:
«Ó meu menino, ó meu capitão.
Quando cresceres,
se ficares tonto,
dou-te um desconto,
és cá dos meus!
Estou bem em crer
que o nosso amor vai ser bom.
Já é bom...
».

Depois vem o Trovador Entrevado - mais uma canção muito Buarqueana -, o tal que «de tanto sanatório e prisão, lavagem cerebral e televisão (...) devotou-se muito a Deus, que era o nome de seu cão» e que, ao sair de cena cantou:
«Vou ver o meu amor.
Vou no vapor das seis,
para onde o sol se põe
»,
deixando «o cão a ladrar aos camiões» (!)...

Se Por Acaso (me vires por aí) é o toque de Pedro Renato (ex-Belle Chase Hotel). Uma música com um estrutura simples, mas eficaz, num diálogo "surdo" e desencontrado entre um homem (na voz de JP) e uma mulher (na voz de Luanda Cozetti), após a ruptura da sua relação. A aspereza pós-separação daquele, em contraste com a saudade no hard feelings desta. Uma balada lindíssima, antes do créditos finais (Werther).
«E ouve-se ao fundo uma triste canção
de paz e amor
».

Um cheirinho das canções deste fantástico "1970" pode ser escutado aqui.

Em suma, uma estreia a solo de muito respeito. Principalmente desde "Exílio" (2004), com o Quinteto Tati, que não era novidade a excelente capacidade de Simões para a escrita de canções em português. Em "1970", encontra-se um disco de excelentes canções em português, muito bem escritas por JP Simões (excepto a letra e a música de Inquietação e a música de Se Por Acaso...), arranjadas pelo próprio e com produção do mesmo.
Se é neste patamar que Simões (a solo) arranca, quero ver o que vem a seguir...

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Olavo Lüpia, 16.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
15.1.07
Note to self:
Hoje é dia de...



"1970", já à venda!

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Olavo Lüpia, 15.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
Blue Mondays.../Assustadoramente Belo

Wise Up, Aimee Mann
"Magnolia OST" (1999)

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Olavo Lüpia, 15.1.07 | Referências | 3 Feedback(s)
14.1.07
Sob o efeito de hipnóticos
Hunted By A Freak - Mogwai
"Happy Songs For Happy People" (2003)

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Olavo Lüpia, 14.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
12.1.07
Porque hoje é Sexta...
The Smiths, em dose dupla:


The Boy With The Thorn In His Side, The Smiths



Bigmouth Strikes Again, The Smiths

ambos do "The Queen Is Dead" (1986).

1.º Era uma vez um sítio chamado "States";...
2.º Era uma vez outro sítio chamado "Buraco Negro", "Buraco", para os amigos;
3.º E um altar para o Johnny Marr?
4.º E outro para o Morrissey?

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Olavo Lüpia, 12.1.07 | Referências | 3 Feedback(s)
11.1.07
Este Blog é muito macho!....

Outshined, Soundgarden


Slaves & Bulldozers (com o Alive dos Pearl Jam pelo meio), Soundgarden
(impressionante performance live. O vídeo é grande, mas vale mesmo a pena. E que voz, meu Deus...)
"Bad Motorfinger" (1991)

Spoonman- Soundgarden
Kickstand - Soundgarden
"Superunknown" (1994)

Ty Cobb - Soundgarden
Never The Machine Forever - Soundgarden
"Down On The Upside" (1996)

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Olavo Lüpia, 11.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
Assustadoramente belo
(Em resposta ao que o Nande (JVN) aqui feedbackou...)

Um vídeo assombroso de Glenn Gould a ensaiar, em casa (de robe de chambre e tudo), a Partita No.2 (corrige-me se estiver errado, "Frenchy") de J.S. Bach:


Pode-se encontrar pelo "Tu Tubas", espalhado por diversos vídeos, Glenn Gould a tocar a obra pela qual se tornou célebre, as Variações Goldberg, do mesmo Bach.

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Olavo Lüpia, 11.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
10.1.07
(Raro) Momento de Erudição
Gosto muito do que vou conhecendo do Sr. João Sebastião Ribeiro, para os amigos Johann Sebastian Bach. Dentro da vastíssima obra do senhor (que não conheço nada bem, tenho que reconhecer e me penitenciar por isso - mas também, quem mandou ao homem escrever para cima de 1.000 obras?...), gosto muito dos Concertos de Brandenburg.
Foram dedicados, em 24.03.1721, ao Margrave (é assim, um príncipe) Christian Ludwig de Brandenburg-Schwedt e que, por falta de verbas para a cultura (sim, não é um problema desta geração), nunca chegaram a ser tocados para o seu mecenas. Foram descobertos apenas no Século XIX no arquivo de Brandenburg.
Deixo aqui o Concerto n.º 2 em Fá Maior, BWV 1047, tocado pelos Il Giardino Armonico.

1.º Andamento - Allegro
2.º Andamento - Andante
3.º Andamento - Allegro assai

Nota: nenhum dos (raros) momentos de erudição que este blog conheceu (e, já agora, qualquer um que possa sair da minha pessoa!) seriam possíveis, não fosse esse mecenas que usa o pseudónimo French guard from the castle of his master, Guy de Lombard - o Incontinental "original". O agradecimento restante faço-o ao Wikipedia e o que com ele vou aprendendo, como neste caso.

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Olavo Lüpia, 10.1.07 | Referências | 1 Feedback(s)
9.1.07
10/10 (dez-em-dez) - "Five Leaves Left", 1969


3 discos, música intemporal, uma vasta legião de influenciados e seguidores. Qualquer desses discos é merecedor da classificação "10/10", se bem que, ainda assim, expresse a minha preferência por este "Five Leaves Left" e por "Pink Moon" (1972). De permeio, encontra-se o também excelente "Bryter Layter" (197o) - único gravado com uma verdadeira banda, onde se incluiam, entre outros, John Cale, tocando teclas e harpa).
É difícil escolher palavras para Nick Drake. Tinha uma voz fabulosa, era um compositor de mão cheia e um guitarrista excelente. A sua música encontra-se dentro do universo da folk tradicional britânica (pondo-o a par de Bert Jansch, por exemplo), não deixando, no entanto, de se mutar, por exemplo, em canções pop perfeitas (como Saturday Sun).
A verdade, no entanto, é que Nick Drake passou completamente despercebido enquanto foi vivo - a letra de Fruit Tree (link abaixo) é assustadora(mente bela), em relação a isso.
Os ambientes criados por Drake nas suas músicas mexem com o ouvinte e sugerem-lhe as mais variadas imagens, quase que dispensando a voz. Mas eis que ela aparece, quase sempre como um lamento, desconcertando o que resta de quem ouve - a título meramente exemplificativo, ouça-se River Man ou Day Is Done.
A melancolia e a depressão (Day Is Done), o bucolismo (The Thoughts Of Mary Jane), o romance falhado (Time Has Told Me) e a efemeridade da vida (Fruit Tree) são os estados de espírito dominantes das canções de "Five Leaves Left" - e de Drake, em geral.
O ponto de partida para as canções deste disco é sempre a guitarra acústica de Drake, ao que se lhe juntam o baixo de Danny Thompson, cordas, com arranjos de Robert Kirby, e a excelente percussão de Rocky Dzidzornu - ouça-se Three Hours e Cello Song.
A produção de Joe Boyd completa o quadro, dando um corpo sólido e coerente ao som de Drake.

Sempre relutante em actuar ao vivo, Drake ganhou também aversão a gravar discos depois do minimalismo (mais uma vez) incompreendido de "Pink Moon". Os seus problemas psiquiátricos foram tomando a sua vida por completo, deixando-o hospitalizado por diversas vezes.
Em 25 de Novembro de 1975, Drake morre aos 26 anos, ao que tudo indica devido a uma overdose de anti-depressivos. O mundo perdeu um dos seus compositores mais intrigantes e promissores.
Daí que, profecia-puxa-mito, este "Five Leaves Left" parecia absurdamente premonitor, tendo em conta os 5 anos que restaram entre a sua edição e a morte do "profeta", cumprindo-se, in totum, a profecia de Fruit Tree.
Misticismos à parte, o que realmente interessa dizer é que "Five Leaves Left" contém em si 10 músicas eternas. Ei-las, por ordem e das mais variadas maneiras possíveis:


Time Has Told Me


River Man

Three Hours

Way To Blue


Day Is Done


Cello Song

The Thoughts Of Mary Jane

Man In a Shed


Fruit Tree

Saturday Sun

(letras)

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Olavo Lüpia, 9.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
8.1.07
Vídeos do Outro Mundo

Little Wonder, David Bowie
"Earthling" (1997)

Realizador: Floria Sigismondi

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Olavo Lüpia, 8.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
Parabéns, Xô Bowie - 08.01.1947!
Space Oddity, "Man Of Words/Man Of Music" (1969)

Life On Mars?, "Hunky Dory" (1971)

Ziggy Stardust, "Ziggy Stardust" (1972)

Heroes, "Heroes" (1977)

Ashes to Ashes (vídeo), "Scary Monsters" (1980)

Absolute Beginners (vídeo), "Absolute Beginners (OST)" (1986)

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Olavo Lüpia, 8.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
Parabéns, Xôr Elvis - 08.01.1935!

Don't Be Cruel, Elvis Presley
(Performance de 1956)
 
Olavo Lüpia, 8.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
Blue Mondays...

Famous Blue Raincoat, Leonard Cohen
"Songs of Love and Hate" (1971)

(letra)

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Olavo Lüpia, 8.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
7.1.07
Visita guiada a "Orphans"
Para quem quiser uma visita guiada a "Orphans..." de Tom Waits, nada melhor que o Finisterra, programa da RUC que tem como anfitriões os Profs. Doutores Hugo Ferreira e Eduardo Brito, na sua edição de 14.11.2006 ("Espera Longa").
O tiro de partida está neste post. Depois, é só seguirem as instruções e deixarem-se guiar através do "Orphans" pela mão do Hugo Ferreira.

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Olavo Lüpia, 7.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
6.1.07
Remissão e Novidades
O Sombra está em grande! Porquê?
Para além das suas "Peças de Roupas", que por lá continuam a figurar e a merecer a maior atenção, deixou recentemente os seus 9 melhores de 2006; postou um excelente teaser para o novo dos Clap Your Hands Say Yeah, "Some Loud Thunder"; e deixou a referência ao novo disco de Old Jerusalem (também muito esperado por estas bandas) e o link para a música que a editora Bor Land lá disponibilizou, que não resisto a afixar cá no tasco:

Grasshoppers - Old Jerusalem
"The Temple Bell" (2007)


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Olavo Lüpia, 6.1.07 | Referências | 1 Feedback(s)
5.1.07
Parabéns,


Sunshower - Chris Cornell
"Great Expectations (OST)", (1998)

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Olavo Lüpia, 5.1.07 | Referências | 3 Feedback(s)
Preferências - 2006
Amigos, aqui estão 20 discos que me vão trazer memórias prazenteiras do ano que findou. A ordem por que estão colocados os álbuns, apesar de assumida, não é o mais importante.
As minhas preferências de 2006 vão para:

1.º "Orphans: Brawlers, Bawlers & Bastards" - Tom Waits
(vídeo: Lie To Me;
músicas: Bottom Of The World, You Can Never Hold Back Spring e Road To Peace)

2.º Ys - Joanna Newsom

3.º Gulag Orkestar - Beirut

4.º Return To Cookie Mountain - TV On The Radio

5.º The Letting Go - Bonnie 'Prince' Billy

6.º "Todos Os Dias Fossem Estes/Outros" - Nuno Prata
(para vídeos live de algumas músicas, clique-se aqui)

7.º The Greatest - Cat Power


8.º He Poos Clouds - Final Fantasy

9.º The Eraser - Thom Yorke

10.º I Am Not Afraid Of You And I Will Beat Your Ass - Yo La Tengo

11.º Lantern - Clogs

12.º Black Swan - Bert Jansch

13.º Let Me Introduce My Friends - I'm From Barcelona

14.º Dreamt For Light Years In The Belly Of The Mountain - Sparklehorse

15.º "Rather Ripped" - Sonic Youth
(vídeo para Incinerate)

16.º - Derdang Derdang - Archie Bronson Outfit

17.º "Vol. II, Quando A Alma Não É Pequena" - Dead Combo
(Dead Combo @ myspace.com)

18.º Modern Times - Bob Dylan

19.º The Shine Of Dried Electric Leaves - Cibelle
(vídeo "boa onda" de London, London - com Devendra Banhart)

20.º The Information - Beck

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Olavo Lüpia, 5.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
Porque hoje é Sexta...
De um dos grandes discos rock de 2006:

Dead Funny, Archie Bronson Outfit
"Derdang Derdang" (2006)

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Olavo Lüpia, 5.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
4.1.07
Sob o efeito de hipnóticos
Air-Conditioned Nightmare - Mr. Bungle
Ars Moriendi - Mr. Bungle (eles tocavam isto ao vivo! A sério!)
Golem II: The Bionic Vapour Boy - Mr. Bungle
Goodbye Sober Day - Mr. Bungle

"California"* (1999)
*Parece que o disco se esteve para chamar "Californication", mas os Red Hot Chili Peppers terão roubado o nome - o que, está-se mesmo a ver, deixou Mike Patton fulo. Fulo!

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Olavo Lüpia, 4.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
3.1.07
Assustadoramente belo

I Gave You, Bonnie 'Prince' Billy & Matt Sweeney
"Superwolf" (2005)

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Olavo Lüpia, 3.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
2.1.07
Palavras para quê? - V
A Song For Our Fathers - Explosions In The Sky
"How Strange, Innocence" (2000) - obrigado, Pedrito! (ver caixa de comentários)

Yasmin The Light - Explosions In The Sky
"Those Who Tell The Truth Shall Die, Those Who Tell The Truth Shall Live Forever" (2001)

Your Hand In Mine - Explosions In The Sky
"The Earth Is Not A Cold Dead Place" (2003)




Um parêntese só para dizer que o novo deste quarteto texano, com o nome "All Of a Sudden I Miss Everyone", tem data de lançamento prevista para 20 de Fevereiro.
Espera-se ansiosamente...

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Olavo Lüpia, 2.1.07 | Referências | 4 Feedback(s)
1.1.07
Blue Mondays...

Bein' Green - Cocas, o Sapo


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Olavo Lüpia, 1.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)