7.12.09
Blue Mondays.../«Hail, Hail, The Eyeball Kid!»/This Week In God

[07.12.1949-...]

Poncho's Lament
Midnight Lullaby
Tom Waits, "The Early Years" (1991)

Nobody
Please Call Me, Baby
Tom Waits, "The Early Years, Vol. 2" (1993)

[Gravações de 1971]

Etiquetas: , , , , , ,

 
Olavo Lüpia, 7.12.09 | Referências | 0 Feedback(s)
31.7.09
Porque hoje é Sexta...

Let's Start
Ye Ye De Smell
Fela Kuti & The Africa '70 with Ginger Baker, "Live!" (1971)

Etiquetas: , , , ,

 
Olavo Lüpia, 31.7.09 | Referências | 0 Feedback(s)
13.11.08
'Turismo é diferente de emigração' ou 'O que faz falta...'

Cotidiano - Chico Buarque
"Construção" (1971)

Etiquetas: , ,

 
Olavo Lüpia, 13.11.08 | Referências | 1 Feedback(s)
6.10.08
Blue Mondays...

Desalento
Construção
Chico Buarque, "Construção" (1971)

Etiquetas: , , ,

 
Olavo Lüpia, 6.10.08 | Referências | 0 Feedback(s)
22.9.08
Blue Mondays...

Avalanche
Dress Rehearsal Rag
Leonard Cohen, "Songs Of Love And Hate" (1971)

Etiquetas: , , ,

 
Olavo Lüpia, 22.9.08 | Referências | 1 Feedback(s)
16.9.08
Sob O Efeito de Hipnóticos/Decomposing Composers #6 ou The Great Gig In The Sky

Rick Wright [28.07.1943-15.09.2008] fundou os Pink Floyd, sendo o som das suas teclas um dos grandes responsáveis pelo psicadelismo do som dos primeiros tempos da banda, quer pela riqueza melódica, quer pelo ruído e dessintonias - dois lados bem patentes, por exemplo, em Pow R. Toc H. do disco de estreia dos Floyd (veja-se também este vídeo de Interstellar Overdrive, da mesma altura - extraído do hiper-recomendável April Skies do 'olheiro' M.A.).
Após ter lançado o seu primeiro disco, "Wet Dreams" (1978), Roger Waters destituiu-o da qualidade de membro da banda para, em seguida, o contratar como músico de acompanhamento, estatuto que foi tendo desde esses tempos até aos de "Division Bell" (1994), no qual volta a compor para os Pink Floyd.
Desde aí, lançou o seu segundo disco em 1996, com o nome "Broken China", e foi tocando ao vivo com a banda de sempre.
Com a sua morte, pressupõe-se que sejam definitivamente colocados de parte os rumores que apontavam para uma possível reunião dos Pink Floyd, que vêm desde que Waters, David Gilmour, Nick Mason e Wright tocaram juntos no espectáculo Live 8, no Verão de 2005.
Só resta desejar a Wright que 'parta uma perna' no grande concerto no céu.

Pow R. Toc H. - Pink Floyd
"The Piper At The Gates Of Dawn" (1967)
Saint Tropez - Pink Floyd
"Meddle" (1971)
The Great Gig In The Sky - Pink Floyd
"Dark Side of The Moon" (1973)

Etiquetas: , , , , , , ,

 
Olavo Lüpia, 16.9.08 | Referências | 3 Feedback(s)
12.8.08
Decomposing Composers #5/Da inspiração - Sampling
Ter ideias para posts na cabeça é bom. Não os apontar é pior. Não tarda, acontece um qualquer evento infeliz e eles tornam-se prementes, se bem que pareçam oportunistas. E são mesmo.


Isaac Hayes [20.08.1942-10.08.2008] deixa-nos uma discografia importante, dos quais se destacam "Hot Buttered Soul" (1969), a banda sonora "Shaft" (1971) e o duplo "Black Moses" (1971).
É precisamente em "Black Moses" que se pode encontrar o medley Ike's Rap II/Help Me Love, cujos primeiros dois minutos (Ike's Rap II) deram origem a um sampling quase simultâneo de dois dos percursores do então denominado trip-hop, Tricky e os Portishead.
Ao que parece, tudo foi mesmo uma enorme coincidência. "Dummy" foi editado em 1994 e o não menos fabuloso "Maxinquaye" no ano seguinte.

Medley: Ike's Rap II/Help Me Love (*)- Isaac Hayes, "Black Moses" (1971)
Glory Box (*)- Portishead, "Dummy" (1994)
Hell Is Round The Corner (*)- Tricky (com Martina Topley-Bird), "Maxinquaye" (1995)

________________________
(*) Ligações retiradas.

Etiquetas: , , , , , , , ,

 
Olavo Lüpia, 12.8.08 | Referências | 0 Feedback(s)
24.7.08
Assustadoramente belo

Em 1971, quando trabalhava com Alan Powers num documentário sobre pessoas que viviam duramente em certos bairros de Londres, Gavin Bryars apanhou alguns desses sem-abrigo a começar a irromper em cantos bêbados. Um deles, no entanto, não bebia álcool e repetia uma pequena frase musical de teor religioso.
Bryars gravou aquele lamento e, chegado a casa, verificou que o canto estava afinado e que podia acompanha-lo ao piano, o que fez. Reparou que os primeiros 13 compassos, quando tocados em loop, formavam um corpo musical interessante em cima do qual poderia compor um arranjo orquestral. Decidiu levar a gravação para o Departamento de Belas Artes de Leicester para o copiar para uma mesma bobina. Deixou a cópia a fazer e as portas abertas quando saiu para tomar um café. Quando voltou encontrou a habitualmente fervilhante sala em estado de comoção, com alguns dos presentes a chorar silenciosamente.
A morte tirou ao velho cantor a oportunidade de ouvir o que Bryars fez com a voz dele.
A peça foi tocada pela primeira vez ao vivo em 1972 e gravada por Bryars em 1975. Em 1993, Bryars regravou-a, convidando Tom Waits para acompanhar a voz do velho.

Jesus' Blood Never Failed Me Yet (arranjo para cordas)
Jesus' Blood Never Failed Me Yet (arranjo para orquestra completa)
Gavin Bryars (com Tom Waits), "Jesus' Blood Never Failed Me Yet" (1993)

(fonte)

Etiquetas: , , , , ,

 
Olavo Lüpia, 24.7.08 | Referências | 2 Feedback(s)
1.7.08
Da inspiração - Reminiscências
Por vezes, a inspiração é uma cabra (a tradução inglesa faz a frase ficar menos agressiva)! Há frases musicais recalcadas na memória que saltam à voz sabe-se lá de onde e soam tão bem e familiares que parece que já tinham aquele destino traçado. A campainha que provoca o salivar é substituída, por exemplo, por um riff com uma estrutura de acordes familiar...
Não se está aqui a falar de plágio, longe disso. Há uma subversão da influência que enforma a inspiração e passa a ser a inspiração que parece enformar as influências.
Não sei se foi o que aconteceu a Eddie Vedder dos Pearl Jam quando ouviu o riff de guitarra de Given To Fly ("Yield", 1998), de Mike McCready... mas que parece, parece. E, seguindo o lema do suplemento satírico das 6.ªas do Público, «Se não aconteceu podia ter acontecido», ou, de acordo com o método científico de José Hermano Saraiva, 'Nunca deixes a verdade intrometer-se no caminho de uma boa história'.
A verdade é que quando ouvi a canção Given To Fly, as frases musicais das estrofes levaram-me até às de Going To California dos Led Zeppelin...


Given To Fly, Pearl Jam
excerto do DVD "Single Video Theory" (1998)

Going To California - Led Zeppelin
"Led Zeppelin IV" (1971)

Já agora, quando se quiserem referir ao inventor do riff de guitarra de Going To California, passam a fazê-lo por Prof. Doutor Jimmy Page.

Etiquetas: , , , , , ,

 
Olavo Lüpia, 1.7.08 | Referências | 1 Feedback(s)
11.3.08
Y tu mamá también??!!

E confirma-se a presença de Leonard Cohen num concerto no Passeio Marítimo, Lisboa, no dia 19 de Julho...


Dress Rehearsal Rag, Leonard Cohen
"Songs of Love and Hate" (1971)

Etiquetas: , ,

 
Olavo Lüpia, 11.3.08 | Referências | 1 Feedback(s)
8.1.08
O Homem que caiu na terra
David Robert Haywood-Jones nasceu há 61 anos em Londres, mas os amigos tratam-no por David Bowie.
Parabéns, então, ao senhor que escreveu, entre muitas outras coisas, uma das canções mais bonitas de sempre, aqui na versão da sempre surpreendente The Ukulele Orchestra of Great Britain.

Life on Mars?, The Ukulele Orchestra of Great Britain
excerto do DVD "Anarchy in the Ukulele" (2005)

Life On Mars? - David Bowie
"Hunky Dory" (1971)

Etiquetas: , , , , ,

 
Olavo Lüpia, 8.1.08 | Referências | 1 Feedback(s)
23.7.07
Blue Mondays...
Blue - Joni Mitchell
"Blue" (1971)

Etiquetas: , , ,

 
Olavo Lüpia, 23.7.07 | Referências | 0 Feedback(s)
13.7.07
Porque hoje é Sexta...
- What you gon' play now?
- Bobby, I don't know, but whatso'n'ever I play, it's got to be funky!


Papa's Got a Brand New Bag - James Brown (1965)

I Got The Feelin' - James Brown (1968)

Say It Loud (I'm Black and I'm Proud) - James Brown (1968)

Make It Funky - James Brown (1971)

Etiquetas: , , , ,

 
Olavo Lüpia, 13.7.07 | Referências | 0 Feedback(s)
26.6.07
Dancing days are here again...
Prepara-se a reunião de Jimmy Page, Robert Plant e John Paul Jones dos Led Zeppelin, com o filho do malogrado John Bonham, Jason. A última reunião dos Led Zepp, já sem "Bonzo", deu-se com o Live Aid - na altura, com Phil Collins na bateria. Nos anos 90, Plant & Page gravaram juntos "No Quarter" (1994) e "Walking Into Clarksdale" (1998) e fizeram digressões.
A "desculpa", desta vez, é um concerto de homenagem ao fundador da companhia discográfica pela qual os Zepp gravaram os seus discos, a Atlantic. Ahmet Ertegun, de seu nome, faleceu no final de 2006, após passar vários anos em coma, em resultado de uma queda num concerto dos Rolling Stones (!!).
No meio das conversações ficou estipulado que, se tudo correr bem nesse concerto, os reunidos Led Zeppelin sairão para a estrada para uma digressão.

(fonte)

Heartbreaker, "Led Zeppelin II" (1969)

Friends, "Led Zeppelin III" (1970)

Four Sticks, "Led Zeppelin IV" (1971)

Dancing Days, "Houses of The Holy" (1973)

Etiquetas: , , , , , , , ,

 
Olavo Lüpia, 26.6.07 | Referências | 1 Feedback(s)
18.4.07
You can´t do that on stage anymore!
Mais uma vez, roubei um título de um post ao Frank Zappa. Mas acho que é apropriado, tendo em conta o que vos tenho para falar.

Podem dar nomes de cantores a cães (por exemplo, conheço um Alfredo e uma Amália que pertencem ao mesmo dono), mas não os podem fazer cantar. Ou podem?
Tomemos o exemplo de Seamus.
Seamus era um cão pertencente a Steve Marriott, amigo próximo dos membros dos Pink Floyd. Tendo reparado que o cão reagia bem à música, ladrando e uivando afinado, os Floyd decidiram compor um blues de estrutura clássica - 12 compassos (12-bar blues) - e dar os holofotes ao Seamus, que não só "canta" como dá o nome à música:

Seamus - Pink Floyd
"Meddle" (1971)

A experiência acabou por ser repetida no filme de Adrian Maben "Live at Pompeii" (1972), mas já sem letra, noutro tom, sem Seamus, mas com a sua substituta, Mademoiselle Nobs, pertencente a Madonna Bouglione, filha de um director de circo.
Ora, cá está ela:


E não rotulem isto de "estúpido" ou "desnexado" ou "coisa de artista que já não sabe mais que fazer".
Como é bom de ver, quer o Seamus quer a Mademoiselle Nobs têm (pelo menos) 2 grandes vantagens em relação a muitos cantores que por aí andam. A saber:
a) são mais afinados;
b) não se dão a ares (nem têm tiques) de super-estrelas.

A título de informação final, o filme "Live at Pompeii" foi lançado em formato DVD no ano de 2003 (e pode-se encontrar vários vídeos do mesmo no You Tube).

Etiquetas: , , , , ,

 
Olavo Lüpia, 18.4.07 | Referências | 1 Feedback(s)
4.4.07
10/10 (dez-em-dez) - "Blue", 1971

Pode ser exagerado, pode ser do tom confessional do disco, pode ser por estar a ouvi-lo enquanto escrevo, mas quando uma mulher canta bem, canta assim.
Tudo no seu devido sítio, sem defeito ou excesso, sem maneirismos de diva. Assim!
"Blue" apanha os guias Bob Dylan e Joan Baez e transporta as cantautoras até ao presente. Sim, podem ouvir Tori Amos, Fiona Apple, entre muitas outras válidas expressões musicais no feminino e... já estava tudo em Joni Mitchell, há mais de 35 anos.

"Blue" é um disco folk excelente.
Ora construídas a partir da guitarra, ora do piano, as músicas desenham as teias onde Joni coloca a sua fantástica voz e letras de uma extraordinária sinceridade. Sobre amor (All I Want ou My Old Man), desamor e perda (This Flight Tonight, o triste Natal de River, a magistral A Case Of You) e até a entrega de um filho para a adopção (Little Green), o coração de Joni é deitado para fora e exposto em letras excelentes.
Por isto tudo, "Blue" é não apenas recomendado como obrigatório.
A muito custo, aqui ficam três exemplos de momentos fabulosos do disco.

All I Want
River
A Case Of You

Nos finais deste mês, será lançado um disco de tributo a Joni Mitchell, com as presenças, entre outros, de James Taylor, Elvis Costello, Sufjan Stevens, Prince ou Brad Mehldau.

Etiquetas: , , ,

 
Olavo Lüpia, 4.4.07 | Referências | 3 Feedback(s)
8.1.07
Blue Mondays...

Famous Blue Raincoat, Leonard Cohen
"Songs of Love and Hate" (1971)

(letra)

Etiquetas: , , , ,

 
Olavo Lüpia, 8.1.07 | Referências | 0 Feedback(s)
21.12.06
10/10 (dez-em-dez) - "IV", 1971


Antes de mais, cliquem aqui e voltem de imediato a esta página.
Confortáveis?
Ok.
Por esta altura, se tudo correu bem, devem estar a ouvir a voz de Robert PlantHey-ey mama, is that the way you move? Gonna make you sweat, gonna make you groove») logo seguida pelo riff imortal de Jimmy Page... and so, we're on the same page.
Comecemos.

Quando pensei em Led Zeppelin para estes 10/10, parti de dois presupostos:
a) Quase todos os discos de Led Zeppelin são clássicos que podiam caber nesta categoria (do "I" ao "IV", "Houses Of The Holy" e "Physical Graffiti"); e
b) Acontecesse ou que acontecesse, tentaria fugir à escolha do "IV", por razões óbvias...

Só que, quando fui relembrar as músicas de cada um dos álbuns dos Zepp, dei de caras com a "constituição de equipa" (perdoem-me o futebolês) do disco aqui em questão...

1. Black Dog
2. Rock And Roll
3. The Battle of Evermore
4. Stairway to Heaven
5. Misty Mountain Hop
6. Four Sticks
7. Going To California
8. When The Levee Breaks

Pois é...
Podia ser um "best of" do quarteto! As primeiras cinco músicas, pelo menos, são autênticos clássicos incontornáveis do rock.
Para se entender melhor como surge este álbum, convém relembrar os antecessores - é nesta altura que os menos pacientes podem apagar a luz(!)... mas não a música, que (se tudo continuar a correr bem) deve estar a ouvir-se ao fundo.

"I" (1969) é a génese do som rock dos Zepp. Nele podemos encontrar as bases de onde partiu a banda, com os blues (You Shook Me ou I Can't Quit You Baby) e folk (Babe I'm Gonna Leave You e Black Mountain Side) tradicionais, até se chegar à "invenção" do hard rock (Good Times Bad Times) e do heavy metal (Communication Breakdown) - que não acabou assim tão bem... e não estou a falar de cabelos! Lá pelo meio, o monumento Dazed and Confused abria belas perspectivas sobre o rock que viria a seguir.

"II" (1969) corresponde à maturação do som rock baseado nos riffs lapidares da guitarra de Page, ora sexys, ora dramáticos - sempre larger than life -, a voz potente de Plant (pelo menos, até 1975/76...), o baixo activo de John Paul Jones e a mescla explosiva técnica/força/inteligência do baterista John Bonham. Prova de tudo isto pode ser ouvida em Whole Lotta Love, The Lemon Song, Heartbraker (com aquele solo de guitarra - mas mesmo solo, sem acompanhmento - que vem nos livros)... e as outras, já agora!

"III" (1970) pode ser dividido em dois. Uma primeira parte, com o aprofundamento do som rock e heavy blues do anterior (Immigrant Song, Celebration Day, Out On The Tiles); a segunda, com uma exploração excelente e inovadora do material mais acústico, do folk britânico de Bron-Y-Aur Stomp, Gallows Pole ou Tangerine, até os blues de Hats Off to (Roy) Harper. O crescimento da banda estava assegurado.
Uma referência apenas para o blues apoteótico, que rasga a alma, de Since I've Been Loving You. A voz "pesarosa" de Plant, a guitarra inspirada de Page, o baixo e a bateria a funcionarem como metrónomo perfeito, os arranjos, as orquestrações... tudo nesta música é de antologia.

E assim chegamos ao "IV", o ponto de equilíbrio perfeito dos dois mundos dos Led Zeppelin. O pesado Rock and Roll da música de igual nome ou de Black Dog, um pouco mais funky em Misty Mountain Hop, "tripante" em Four Sticks (chamada assim porque Bonham usava 4 baquetas - duas em cada mão - para a tocar), em contraponto com o mais tradicional folk de The Battle of Evermore ou Going To California e o Blues de When The Levee Breaks. A síntese da dialéctica de tudo isto é fornecida a meio, pela intemporal Stairway To Heaven.
Tentem obliterar o mediatismo que a desgastou e esquecer as parvoíces das mensagens subliminares. É um opus impressionante. Uma das melhores músicas de sempre. Quem, ao aprender a tocar guitarra não sentia o dever de saber tocar aquela introdução - facto que foi alvo de paródia no Wayne's World?!
Um factóide para terminar: uma rádio californiana (salvo erro) escolheu-a como melhor música dos anos 70 e passou-a, repetidamente, das 0.00h às 8.00h do dia 01.01.1980 (ora, isto faz-me evocar aquele pensamento do Woody Allen, segundo o qual, acordar ao som do lindo canto de um pássaro é uma sensação excelente; se ele continuar a cantar por muito tempo pode dar-nos uma irritante dorzinha de cabeça; se ele cantar interminavelmente, dá vontade de lhe espetar com uma meia pela goela abaixo)...

Deixo aqui umas versões live, em formato vídeo, de algumas canções deste "IV":

Black Dog
Rock And Roll
Stairway To Heaven
Misty Mountain Hop

Etiquetas: , , ,

 
Olavo Lüpia, 21.12.06 | Referências | 1 Feedback(s)
7.11.06
Agora que o nojo já passou...
... deixem-me Chicotear-me só um pouco.

Construção (ao vivo), Chico Buarque
original de "Construção" (1971)

Porra, como o homem escreve bem...

Etiquetas: , ,

 
Olavo Lüpia, 7.11.06 | Referências | 3 Feedback(s)
25.10.06
Artistas de Circo II
Se calhar, alguns de vós se lembram de eu ter postado sobre alguns artistas de circo.
Pois bem, desta vez vamos partir do monumental e "impossível" tema de Carlos Paredes
Movimento Perpétuo,
do vinil "Movimento Perpétuo", editado em 1971.
Agora podem dizer olá ao guitar hero português Gonçalo Pereira, que decidiu fazer uma versão live da mesma composição.
Eu nunca vi, com enorme pena, o Paredes a tocar isto, mas uma coisa consegui concluir: por muito rápido que se toque, não sai fumo dos dedos...
Ora vejam lá.




Questão: Se o Paredes tivesse escolhido a guitarra, que não a portuguesa, teria cabelo grande e ar freak?
Pormenor: a peça tem menos de minuto e meio, mas vejam a cara do homem no final... alguém tem uma máscara de óxigénio por aí?!

Etiquetas: , , ,

 
Olavo Lüpia, 25.10.06 | Referências | 0 Feedback(s)