O
tapping é uma técnica de guitarra que consiste na utilização da ponta dos dedos para, com movimentos rápidos e firmes, pressionar as cordas de modo a obter som. Nos anos 80, era uma daquelas coisas que todos os guitarristas faziam. Estava na moda e era uma técnica inovadora, usando-se o braço da guitarra como se de um teclado se tratasse. O rei era Eddie Van Halen, mas há ainda a considerar o inacreditável Steve Vai, o Prof. Joe Satriani e o "Neo-clássico" Ingwie Malmsteen, entre outros.
Nos anos 90, seguindo a tendência de tudo o resto, o
tapping era visto ora como parolo, ora como azeiteiro, ou simplesmente
not cool. Na música, era entendível: os Nirvana e os que se lhes seguiram tinham assassinado o hard-rock, heavy metal e derivados, mandando aqueles cabelos "à foda-se" para o Inferno.
Com o repescar dos anos 80 em toda a linha, começam a aparecer por aí uns artistas que ressuscitaram a técnica do tapping, com resultados curiosos.
Este, aqui em baixo, chama-se
Adam Fulara, e podem vê-lo a tocar a 1.ª das Variações Goldberg, de J.S. Bach, no
Ternura Porno. Aqui, ele dedica-se também a Bach, tocando o Prelúdio do
Prelúdio e Fuga n.º 3 em dó sustenido maior do Primeiro Livro do Cravo Bem Temperado, BWV 848 (com a devida vénia ao sempre iluminado
Incontinental - ver caixa de comentários!).
“Tá caladito.
Qui éé….”
São realmente uns tocadores de guitarra, muito circenses.
....e feios.......
muito , muito feios....
“Medo!!!”
No rol de tocadores manhosos, arranjas-te do melhor.
Ok, a miúda, kaki king, ainda escapa, com o piercing na língua,
com movimentos lascivos.
PS: Gostei dos TVOTR.
É uma boa surpresa, quase tão boa como quando ouvi os
Clap your hands and say yeah…..ou lá o k é....enfim, cenas.
Um abraço.