Mais uma vez, roubei um título de um post ao Frank Zappa. Mas acho que é apropriado, tendo em conta o que vos tenho para falar.
Podem dar nomes de cantores a cães (por exemplo, conheço um Alfredo e uma Amália que pertencem ao mesmo dono), mas não os podem fazer cantar. Ou podem?
Tomemos o exemplo de Seamus.
Seamus era um cão pertencente a Steve Marriott, amigo próximo dos membros dos Pink Floyd. Tendo reparado que o cão reagia bem à música, ladrando e uivando afinado, os Floyd decidiram compor um blues de estrutura clássica - 12 compassos (12-bar blues) - e dar os holofotes ao Seamus, que não só "canta" como dá o nome à música:
Seamus - Pink Floyd
"Meddle" (1971)
A experiência acabou por ser repetida no filme de Adrian Maben "Live at Pompeii" (1972), mas já sem letra, noutro tom, sem Seamus, mas com a sua substituta, Mademoiselle Nobs, pertencente a Madonna Bouglione, filha de um director de circo.
Ora, cá está ela:
E não rotulem isto de "estúpido" ou "desnexado" ou "coisa de artista que já não sabe mais que fazer".
Como é bom de ver, quer o Seamus quer a Mademoiselle Nobs têm (pelo menos) 2 grandes vantagens em relação a muitos cantores que por aí andam. A saber:
a) são mais afinados;
b) não se dão a ares (nem têm tiques) de super-estrelas.
A título de informação final, o filme "Live at Pompeii" foi lançado em formato DVD no ano de 2003 (e pode-se encontrar vários vídeos do mesmo no You Tube).
Podem dar nomes de cantores a cães (por exemplo, conheço um Alfredo e uma Amália que pertencem ao mesmo dono), mas não os podem fazer cantar. Ou podem?
Tomemos o exemplo de Seamus.
Seamus era um cão pertencente a Steve Marriott, amigo próximo dos membros dos Pink Floyd. Tendo reparado que o cão reagia bem à música, ladrando e uivando afinado, os Floyd decidiram compor um blues de estrutura clássica - 12 compassos (12-bar blues) - e dar os holofotes ao Seamus, que não só "canta" como dá o nome à música:
Seamus - Pink Floyd
"Meddle" (1971)
A experiência acabou por ser repetida no filme de Adrian Maben "Live at Pompeii" (1972), mas já sem letra, noutro tom, sem Seamus, mas com a sua substituta, Mademoiselle Nobs, pertencente a Madonna Bouglione, filha de um director de circo.
Ora, cá está ela:
E não rotulem isto de "estúpido" ou "desnexado" ou "coisa de artista que já não sabe mais que fazer".
Como é bom de ver, quer o Seamus quer a Mademoiselle Nobs têm (pelo menos) 2 grandes vantagens em relação a muitos cantores que por aí andam. A saber:
a) são mais afinados;
b) não se dão a ares (nem têm tiques) de super-estrelas.
A título de informação final, o filme "Live at Pompeii" foi lançado em formato DVD no ano de 2003 (e pode-se encontrar vários vídeos do mesmo no You Tube).
Etiquetas: 1971, 1972, Live at Pompeii, Meddle, Pink Floyd, Seamus
a história dos pink floyd é de certa forma a história do rock.
Atom Heart Mother é outra pérola com o célebre pequeno-almoço psicadélico.
paula e rui lima