A formação é de luxo.
O frontman é um dos mais prolíficos artistas que por aí andam e a sua participação em qualquer projecto é, quase sempre, um selo de grande qualidade, como no caso dos Blur ou Gorillaz: Damon Albarn. O guitarrista, Simon Tong, é dos Verve - que é banda que, sou sincero, não sou um fã. O baixista, Paul Simonon, era dos The Clash. O baterista, Tony Allen, toca na banda do nigeriano Fela Kuti.
Isto chama logo a atenção de toda a gente, como se está a ver e costuma haver receio da implosão do colectivo face às partes.
Primeiro, tenho a dizer que o disco não era nada do que estava à espera! Não me perguntam porquê, mas estava à espera de explosão pop, com grande predomínio da electrónica, cortesia do produtor Dangermouse.
È verdade que o som do disco é, inegavelmente, pop/rock, mas o sentimento é de blues urbano, de tão introspectivo, arrastado, cansado, melancólico, hipnótico e até psicadélico (em Northern Whale). A influência de Albarn é omnipresente e não é só pela voz. Entre outras coisas, note-se as escolhas dos sons que vão compondo as canções, os coros das primeiras músicas e até a composição de algumas músicas faz-me lembrar um pouco o que Damon já tinha feito em "Think Tank" (2003), com os Blur... A electrónica também está lá sempre, mas "apenas" na composição do ambiente das canções.
A contenção que caracteriza o disco, em termos de emoções, acaba por caminhar, no final, apara uma surpreendente faixa-título (do disco e da banda) apoteótica, mais orgânica, mais rock, com os músicos a darem largas aos seus instrumentos, numa pequena jam!
Um disco muito bom, um disco para se deixar "respirar" - sim, acho que vou ouvi-lo bastantes vezes nos próximos dias...
Em baixo, podem encontrar um player que a banda disponibilizou no seu site, onde se podem ver alguns vídeo-documentários de cada um dos membros da banda e ouvir 5 músicas deste disco, a começar pela excelente faixa de abertura, History Song, já prontinha a "marchar":
O frontman é um dos mais prolíficos artistas que por aí andam e a sua participação em qualquer projecto é, quase sempre, um selo de grande qualidade, como no caso dos Blur ou Gorillaz: Damon Albarn. O guitarrista, Simon Tong, é dos Verve - que é banda que, sou sincero, não sou um fã. O baixista, Paul Simonon, era dos The Clash. O baterista, Tony Allen, toca na banda do nigeriano Fela Kuti.
Isto chama logo a atenção de toda a gente, como se está a ver e costuma haver receio da implosão do colectivo face às partes.
Primeiro, tenho a dizer que o disco não era nada do que estava à espera! Não me perguntam porquê, mas estava à espera de explosão pop, com grande predomínio da electrónica, cortesia do produtor Dangermouse.
È verdade que o som do disco é, inegavelmente, pop/rock, mas o sentimento é de blues urbano, de tão introspectivo, arrastado, cansado, melancólico, hipnótico e até psicadélico (em Northern Whale). A influência de Albarn é omnipresente e não é só pela voz. Entre outras coisas, note-se as escolhas dos sons que vão compondo as canções, os coros das primeiras músicas e até a composição de algumas músicas faz-me lembrar um pouco o que Damon já tinha feito em "Think Tank" (2003), com os Blur... A electrónica também está lá sempre, mas "apenas" na composição do ambiente das canções.
A contenção que caracteriza o disco, em termos de emoções, acaba por caminhar, no final, apara uma surpreendente faixa-título (do disco e da banda) apoteótica, mais orgânica, mais rock, com os músicos a darem largas aos seus instrumentos, numa pequena jam!
Um disco muito bom, um disco para se deixar "respirar" - sim, acho que vou ouvi-lo bastantes vezes nos próximos dias...
Em baixo, podem encontrar um player que a banda disponibilizou no seu site, onde se podem ver alguns vídeo-documentários de cada um dos membros da banda e ouvir 5 músicas deste disco, a começar pela excelente faixa de abertura, History Song, já prontinha a "marchar":
Etiquetas: 2007, Novidades, The Good The Bad and The Queen
Nossa, que legal isso!
Parabéns pelo blog.