Em 1968, era ainda Van Morrison um jovem tolo - e não a crosta cheia de pus que hoje se apresenta com o mesmo nome - quando gravou o disco Astral Weeks. Um disco do caraças!
Fresco, fresquinho, muito bem composto e com uns arranjos e orquestrações, no mínimo, brilhantes. Pontos altos, entre outros, Astral Weeks, Sweet Thing ou The Way Young Lovers Do.
Esta última é uma música de excepção! Se a música vale, desde logo, pela própria composição, os sopros e cordas dão-lhe um toque único! Fantástica.
Um quarto de século depois, Jeff Buckley era um músico a lutar pela notoriedade, tocando incessantemente nos mais variados bares nova-iorquinos (cidade à qual chegou em 1991, para tocar num concerto de homenagem ao pai, Tim). O muito conceituado Sin-É presenteava-lhe a honra de preencher as noites de segunda-feira, em detrimento - entre outros - de um qualquer Rufus Wainwright...
Daí surgiu a ideia de gravar um Ep naquele local, que é editado em 1993, com o nome Live at Sin-É e 4 músicas: dois originais e duas versões.
Uma delas é o The Way Young Lovers Do, do (naquela altura - como, de resto, agora - já não tão jovem) Van Morrison.
É um autêntico tour de force de Buckley! Como qualquer talento da bola, ele "abre o livro" e mostra o quanto tocava guitarra e o quanto cantava (o que se passa ali pelos 7'20'' da música, por exemplo, não é nada normal)! E assim, só com uma guitarra, a música passa de 3'18'' para 10' (minutos esses que não custam nada a "matar", diga-se)!!!
Sem mais, aqui estão os dois objectos desta prosa - que já vai demasiado longa:
The Way Young Lovers Do - Van MorrisonFresco, fresquinho, muito bem composto e com uns arranjos e orquestrações, no mínimo, brilhantes. Pontos altos, entre outros, Astral Weeks, Sweet Thing ou The Way Young Lovers Do.
Esta última é uma música de excepção! Se a música vale, desde logo, pela própria composição, os sopros e cordas dão-lhe um toque único! Fantástica.
Um quarto de século depois, Jeff Buckley era um músico a lutar pela notoriedade, tocando incessantemente nos mais variados bares nova-iorquinos (cidade à qual chegou em 1991, para tocar num concerto de homenagem ao pai, Tim). O muito conceituado Sin-É presenteava-lhe a honra de preencher as noites de segunda-feira, em detrimento - entre outros - de um qualquer Rufus Wainwright...
Daí surgiu a ideia de gravar um Ep naquele local, que é editado em 1993, com o nome Live at Sin-É e 4 músicas: dois originais e duas versões.
Uma delas é o The Way Young Lovers Do, do (naquela altura - como, de resto, agora - já não tão jovem) Van Morrison.
É um autêntico tour de force de Buckley! Como qualquer talento da bola, ele "abre o livro" e mostra o quanto tocava guitarra e o quanto cantava (o que se passa ali pelos 7'20'' da música, por exemplo, não é nada normal)! E assim, só com uma guitarra, a música passa de 3'18'' para 10' (minutos esses que não custam nada a "matar", diga-se)!!!
Sem mais, aqui estão os dois objectos desta prosa - que já vai demasiado longa:
The Way Young Lovers Do - Jeff Buckley
Etiquetas: Astral Weeks, Jeff Buckley, Live at Sin-E Legacy Edition, The Way Young Lovers Do, Van Morrison, Vs
Para que se faça justiça (...?), apraz-me reforçar este som lembrando que também o Jeff - tal como os Radiohead - mudou a música que muitos fazem e outros tantos ouvem!
R.I.P.
Olga