11.11.08
A ternura dos 40

Acaba de se completar o 40.º aniversário do clássico "Astral Weeks", de Van Morrison. Para festejar a efeméride, o próprio subiu este fim de semana ao palco do Hollywood Bowl de L.A., na sexta e no sábado, para recriar o disco que, em conjunto com o seu sucessor, "Moondance" (1970), constitui o acervo que George Ivan Morrison deixa à História da Música.

Astral Weeks
Sweet Thing
The Way Young Lovers Do
Slim Slow Slider
Van Morrison, "Astral Weeks" (1968)

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Olavo Lüpia, 11.11.08 | Referências | 2 Feedback(s)
9.5.07
Van Morrison Vs Jeff Buckley (II)
Depois de The Way Young Lovers Do (post para o qual remeto as explicações adicionais), desta vez, o objecto de estudo é Sweet Thing.
Mais uma vez, uma (rectius, duas) obra(s) de arte.


Sweet Thing - Van Morrison
"Astral Weeks" (1968)
Sweet Thing - Jeff Buckley
"Live at Sin-é Legacy Edition" (2003)

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Olavo Lüpia, 9.5.07 | Referências | 0 Feedback(s)
19.9.06
Van Morrison Vs Jeff Buckley
Em 1968, era ainda Van Morrison um jovem tolo - e não a crosta cheia de pus que hoje se apresenta com o mesmo nome - quando gravou o disco Astral Weeks. Um disco do caraças!
Fresco, fresquinho, muito bem composto e com uns arranjos e orquestrações, no mínimo, brilhantes. Pontos altos, entre outros, Astral Weeks, Sweet Thing ou The Way Young Lovers Do.
Esta última é uma música de excepção! Se a música vale, desde logo, pela própria composição, os sopros e cordas dão-lhe um toque único! Fantástica.

Um quarto de século depois, Jeff Buckley era um músico a lutar pela notoriedade, tocando incessantemente nos mais variados bares nova-iorquinos (cidade à qual chegou em 1991, para tocar num concerto de homenagem ao pai, Tim). O muito conceituado Sin-É presenteava-lhe a honra de preencher as noites de segunda-feira, em detrimento - entre outros - de um qualquer Rufus Wainwright...
Daí surgiu a ideia de gravar um Ep naquele local, que é editado em 1993, com o nome Live at Sin-É e 4 músicas: dois originais e duas versões.
Uma delas é o The Way Young Lovers Do, do (naquela altura - como, de resto, agora - já não tão jovem) Van Morrison.
É um autêntico tour de force de Buckley! Como qualquer talento da bola, ele "abre o livro" e mostra o quanto tocava guitarra e o quanto cantava (o que se passa ali pelos 7'20'' da música, por exemplo, não é nada normal)! E assim, só com uma guitarra, a música passa de 3'18'' para 10' (minutos esses que não custam nada a "matar", diga-se)!!!
Sem mais, aqui estão os dois objectos desta prosa - que já vai demasiado longa:

The Way Young Lovers Do - Van Morrison
The Way Young Lovers Do - Jeff Buckley

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Olavo Lüpia, 19.9.06 | Referências | 1 Feedback(s)