É um nome a reter. Joanna Newsom é uma "cantautora" de 24 anos, toca harpa, piano e cravo. A voz, por vezes, faz lembrar Tori Amos, noutras Björk ou ainda Kate Bush, sempre com um timbre muito infantil.
Acaba de lançar o seu segundo disco, "Ys", um dos discos do ano. E porquê? Se a maior parte da crítica musical tem ficado céguinha com o disco, também há quem diga que o disco é demasiado ambicioso e pretensioso e que a voz dela faz lembrar a de Yeardley Smith (a Lisa Simpson, da série da família de Springfield). Não me parece, no entanto, que alguém tivesse ficado indiferente.
Em que ficamos?
"Ys" é, no mínimo, surpreendente. O disco tem apenas 5 músicas, que demoram 55 minutos a deglutir. A música mais curta tem mais de 7 minutos e a maior quase 17'. Quatro delas tem como acompanhamento uma orquestra completa e na que remanesce a voz de Joanna é apenas acompanhada da inseparável harpa.
A que soa?
Acho que os homens dos rótulos chamam-lhe folk, mais concretamente, psychadelic folk. E o que é isso? Não faço a mínima ideia, mas no disco podem ouvir melodias celtas, medievais, orientais e música apalache. Uma panóplia de sons estranhos e convidativos, arranjos de orquestra fora do comum e bem escritos por Van Dyke Parks.
Curioso é o facto de as músicas serem enormes e a rapariga debitar palavras atrás de palavras. Ou seja, as letras são gigantescas. São praticamente pequenos contos e narrativas, de escrita densa e cheias de surpresas. Por esta perspectiva, as letras podiam valer, desde logo, por si próprias (assim, em vez de ouvir o disco, podia-se perfeitamente lê-lo - como um conjunto de contos musicados!).
Concluindo, é um disco de audição obrigatória e, por tudo o que disse acima, só uma vez não chega. Nem perto...
Aqui fica a faixa de abertura, que recomendo vivamente, porque, gostando-se ou não, por certo que não vos vai deixar indiferentes:
Emily - Joanna Newsom
Acaba de lançar o seu segundo disco, "Ys", um dos discos do ano. E porquê? Se a maior parte da crítica musical tem ficado céguinha com o disco, também há quem diga que o disco é demasiado ambicioso e pretensioso e que a voz dela faz lembrar a de Yeardley Smith (a Lisa Simpson, da série da família de Springfield). Não me parece, no entanto, que alguém tivesse ficado indiferente.
Em que ficamos?
"Ys" é, no mínimo, surpreendente. O disco tem apenas 5 músicas, que demoram 55 minutos a deglutir. A música mais curta tem mais de 7 minutos e a maior quase 17'. Quatro delas tem como acompanhamento uma orquestra completa e na que remanesce a voz de Joanna é apenas acompanhada da inseparável harpa.
A que soa?
Acho que os homens dos rótulos chamam-lhe folk, mais concretamente, psychadelic folk. E o que é isso? Não faço a mínima ideia, mas no disco podem ouvir melodias celtas, medievais, orientais e música apalache. Uma panóplia de sons estranhos e convidativos, arranjos de orquestra fora do comum e bem escritos por Van Dyke Parks.
Curioso é o facto de as músicas serem enormes e a rapariga debitar palavras atrás de palavras. Ou seja, as letras são gigantescas. São praticamente pequenos contos e narrativas, de escrita densa e cheias de surpresas. Por esta perspectiva, as letras podiam valer, desde logo, por si próprias (assim, em vez de ouvir o disco, podia-se perfeitamente lê-lo - como um conjunto de contos musicados!).
Concluindo, é um disco de audição obrigatória e, por tudo o que disse acima, só uma vez não chega. Nem perto...
Aqui fica a faixa de abertura, que recomendo vivamente, porque, gostando-se ou não, por certo que não vos vai deixar indiferentes:
Emily - Joanna Newsom
Etiquetas: 2006, Joanna Newsom, Novidades, Ys
Curioso!
Passei hoje mesmo a conhecer a moça através do guia dos melhores discos de 2006 da Uncut, que oferece igualmente um CD com 16 faixas dessa lista de notáveis. For free!!
Mas a moçoila faz lembrar a Bjork sim senhor...
Ass. O Maquinista