Este blog começou, faz hoje um ano, com o Canto do Amanhecer, de Carlos Paredes. A brincadeira havia começado por uma mailing list, com algumas rubricas que acabariam por se manter no formato blog.
Por aqui tem passado a música que eu gosto e que - como faço em casa, de forma muitas vezes assaz desagradável, com os meus amigos - tenho impingido a quem cá entra, propositada ou incautamente, como se fosse uma playlist online das minhas favoritas. É blog temático que (salvo honrosas excepções ou situações híbridas) trata apenas de música, com estética, rubricas e linguagem próprias. Em cada rubrica (exceptuando os 10/10 dos Beatles, "Revolver" e "Sgt. Pepper's...") nunca foi repetido um artista ou banda.

Tivemos os sons mais melancólicos às Segundas (Blue Mondays), a euforia pré-fim-de-semana às Sextas (Porque hoje é Sexta...), os meus discos favoritos (10/10), vídeos de alto recorte técnico (Vídeos do Outro Mundo), o humor (Does Humour Belong In Music?), músicas que as palavras custam a exprimir (Assustadoramente Belo) ou onde não há sequer palavras (Palavras para quê?) e o que de bom se faz pela música, hoje (Novidades) - links à direita.
Não vejo este tasco como coisa perene, daí que achasse porreira a ideia de o ver como uma experiência de um ano. Agora que penso nisso, já o vejo como uma extensão de mim (uma espécie de segundo pénis, portanto...): um "filho" que me custa deixar. Daí que o caminho talvez passe pela sua paulatina reformulação.

Deixando as paneleirices de parte e festejando o aniversário, aqui fica uma música assustadoramente bela (com a referência à efeméride no título), com melancolia de uma Blue Monday, mas também a energia de uma Sexta-feira, de um disco que é, sem dúvida, um 10/10.

Une Anée sans Lumière - Arcade Fire
"Funeral" (2004)


(para qualquer comentário, sugestão, queixa ou desabafo, sintam-se livres para usar o mail do blog ou as caixas de comentários)

Depois das telas do Edvard Munch, outra obra de arte foi roubada.
Eh pá, já viram o novo anúncio da TMN?
Já? E aquela treta não é o despudorado roubo deste monumento?