- O ambiente:
a) O local
Come On Up To The House, "Mule Variations" (1999)
Chegar à parte norte do enorme e lindíssimo Phoenix Park e observar o local onde as festividades se iriam desenrolar foi, por um lado, substituir o nervosismo por pura comoção pela certeza de que qualquer coisa de único se iria ali passar: Tom Waits preparava-se para terminar a digressão europeia numa enorme tenda de circo azul e amarela assente em 6 colunas.
E quaisquer dúvidas seriam dissipadas após a entrada no espaço, uma espécie de arraial circense, com comida, da fast food a crepes, café e bebidas (cerveja, vinho branco e tinto e champanhe), e merchandising da digressão.
b) As pessoas
We're All Mad Here, "Alice" (2002)
Havia de tudo, mesmo de tudo, numa mole do mais heterogéneo que pude ver num concerto. Dos que tinham acabado de sair do escritório sem tempo para se mudar, ainda com o fato e gravata, passando pelo povo 'esquizo' de todas as facções até aos wanna-be Tom Waits, nas suas mais diferentes encarnações: os de fato de igual corte e chapéu condizente aos mais recentes anos, os da camisa vermelha com colete negro circa 1987 (digressão que daria origem ao disco e filme "Big Time") e uma fabulosa cópia de um Tom Waits da era de "Nighthawks at the Diner" e "Small Change", de fato e magra gravata negros, camisa branca e a inconfundível boina.
Pena apenas que os irlandeses sejam pessoas esquisitas com prioridades diferentes.
Prioridades? Perdão, prioridade! E essa prioridade passava pela cerveja, o que originou uma das partes mais chatas dos 3 dias: pessoas que, ainda que tendo pago muito por um concerto, insistiam em sair e entrar do espectáculo para buscar cerveja, ir às casas de banho terminar o ciclo biológico da referida bebida ou fumar cigarro, obrigando as outras pessoas a levantar-se para lhes ceder passagem, na ida e na vinda. Nada que fosse decisivamente desagradável face à qualidade da performance de Waits.
a) O local
Come On Up To The House, "Mule Variations" (1999)
Chegar à parte norte do enorme e lindíssimo Phoenix Park e observar o local onde as festividades se iriam desenrolar foi, por um lado, substituir o nervosismo por pura comoção pela certeza de que qualquer coisa de único se iria ali passar: Tom Waits preparava-se para terminar a digressão europeia numa enorme tenda de circo azul e amarela assente em 6 colunas.
E quaisquer dúvidas seriam dissipadas após a entrada no espaço, uma espécie de arraial circense, com comida, da fast food a crepes, café e bebidas (cerveja, vinho branco e tinto e champanhe), e merchandising da digressão.
b) As pessoas
We're All Mad Here, "Alice" (2002)
Havia de tudo, mesmo de tudo, numa mole do mais heterogéneo que pude ver num concerto. Dos que tinham acabado de sair do escritório sem tempo para se mudar, ainda com o fato e gravata, passando pelo povo 'esquizo' de todas as facções até aos wanna-be Tom Waits, nas suas mais diferentes encarnações: os de fato de igual corte e chapéu condizente aos mais recentes anos, os da camisa vermelha com colete negro circa 1987 (digressão que daria origem ao disco e filme "Big Time") e uma fabulosa cópia de um Tom Waits da era de "Nighthawks at the Diner" e "Small Change", de fato e magra gravata negros, camisa branca e a inconfundível boina.
Pena apenas que os irlandeses sejam pessoas esquisitas com prioridades diferentes.
Prioridades? Perdão, prioridade! E essa prioridade passava pela cerveja, o que originou uma das partes mais chatas dos 3 dias: pessoas que, ainda que tendo pago muito por um concerto, insistiam em sair e entrar do espectáculo para buscar cerveja, ir às casas de banho terminar o ciclo biológico da referida bebida ou fumar cigarro, obrigando as outras pessoas a levantar-se para lhes ceder passagem, na ida e na vinda. Nada que fosse decisivamente desagradável face à qualidade da performance de Waits.
Etiquetas: 2008, Glitter and Doom Tour, Tom Waits