À primeira vista, é mais um conjunto de sobras aquilo que o segundo lado de "In Rainbows" tem para nos oferecer.
Mk 1, a abrir, apresenta-nos, do lado direito da mistura, diversos loops da voz de YorkE e, do outro lado, loops também, mas do piano, retirados das gravações de Videotape, que fechava o disco principal de "In Rainbows", o que pretende mostrar, desde logo, a ligação entre as duas partes do disco. Já Mk 2 é composta por acordes de um sintetizador moog, retirados da mesma Videotape.
Faixas mais «a sério» são as remanescentes seis. O guia da composição e da construção da maioria das músicas é, sem dúvida, o piano de Thom Yorke - Down Is The New Up ou Last Flowers, por exemplo, mas também 4 Minute Warning.
Down Is The New Up é enérgica e jazzy, com um agudo falsete final a evocar Bono dos bons tempos, enquanto que Go Slowly é mais tristonha e arrastada, alimentada apenas por sintetizadores, guitarras e o assombro da voz. O tom mantém-se depois de Mk 2, com a entrada em cena de Last Flowers, onde se conta com um arpejo de piano a lembrar o da guitarra de No Surprises.
Up On The Ladder é mais experimental, partindo de um riff de guitarra, logo acompanhado de sons quase-fantasmagóricos dos sintetizadores, que tecem a malha de onde sobressai a voz de Yorke.
Bangers & Mash é o momento mais enérgico do disco, com uma grande dose de experimentalismo à mistura. Uma faixa a contrapor com Bodysnatchers do primeiro disco.
4 minute Warning é marcado por uma parte instrumental minimal (piano e sintetizadores), dando o palco às vozes, com o acompanhamento rítmico entregue a uma simples pandeireta e ocasionais estalos de dedos no refrão.
Em geral, as músicas continuam coerentes entre si, formando um corpo único consistente. É mesmo o disco mais coerente de canções dos Radiohead desde "O.K. Computer", mas bem menos directo pela inexistência daquele material de que se fizeram os mais bem sucedidos singles da banda.
Last Flowers
Mk 1, a abrir, apresenta-nos, do lado direito da mistura, diversos loops da voz de YorkE e, do outro lado, loops também, mas do piano, retirados das gravações de Videotape, que fechava o disco principal de "In Rainbows", o que pretende mostrar, desde logo, a ligação entre as duas partes do disco. Já Mk 2 é composta por acordes de um sintetizador moog, retirados da mesma Videotape.
Faixas mais «a sério» são as remanescentes seis. O guia da composição e da construção da maioria das músicas é, sem dúvida, o piano de Thom Yorke - Down Is The New Up ou Last Flowers, por exemplo, mas também 4 Minute Warning.
Down Is The New Up é enérgica e jazzy, com um agudo falsete final a evocar Bono dos bons tempos, enquanto que Go Slowly é mais tristonha e arrastada, alimentada apenas por sintetizadores, guitarras e o assombro da voz. O tom mantém-se depois de Mk 2, com a entrada em cena de Last Flowers, onde se conta com um arpejo de piano a lembrar o da guitarra de No Surprises.
Up On The Ladder é mais experimental, partindo de um riff de guitarra, logo acompanhado de sons quase-fantasmagóricos dos sintetizadores, que tecem a malha de onde sobressai a voz de Yorke.
Bangers & Mash é o momento mais enérgico do disco, com uma grande dose de experimentalismo à mistura. Uma faixa a contrapor com Bodysnatchers do primeiro disco.
4 minute Warning é marcado por uma parte instrumental minimal (piano e sintetizadores), dando o palco às vozes, com o acompanhamento rítmico entregue a uma simples pandeireta e ocasionais estalos de dedos no refrão.
Em geral, as músicas continuam coerentes entre si, formando um corpo único consistente. É mesmo o disco mais coerente de canções dos Radiohead desde "O.K. Computer", mas bem menos directo pela inexistência daquele material de que se fizeram os mais bem sucedidos singles da banda.
Last Flowers
Etiquetas: 2007, In Rainbows, Radiohead